Tolerância de genótipos de algodoeiro colorido ao estresse salino variando os estádios de desenvolvimento.

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2014
Autor(a) principal: SOARES, Lauriane Almeida dos Anjos.
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Campina Grande
Brasil
Centro de Tecnologia e Recursos Naturais - CTRN
PÓS-GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA AGRÍCOLA
UFCG
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/jspui/handle/riufcg/28117
Resumo: O uso de água salina na atividade agrícola vem se tornando uma realidade em diversas áreas do mundo, por ser a tolerância à salinidade variável entre fases de desenvolvimento da cultura, variando, também, com o genótipo utilizado. Igualmente relevante devem ser os estudos de recuperação das plantas, após o período de exposição à salinidade, podendo ser uma estratégia de uso de águas salinas em irrigação. Nesse sentido objetivou-se, com esta pesquisa, determinar a tolerância de genótipos de algodão naturalmente colorido, variando os estádios de desenvolvimento da planta, em condições de baixa e alta salinidade e avaliar a recuperação após a exposição ao estresse salino. Em experimento realizado em casa de vegetação da Unidade Acadêmica de Engenharia Agrícola, Campus de Campina Grande, foram avaliados três genótipos de algodoeiro (G1 - BRS Rubi 1; G2 - BRS Topázio; G3 - BRS Safira), submetidos a sete estratégias de manejo da salinidade, variando a qualidade da água aplicada em fases diferentes do ciclo das plantas. Combinados os fatores no delineamento em blocos casualizados, resultaram em 21 tratamentos (3 x 7) com três plantas por parcela e três repetições. Foram avaliadas variáveis de crescimento, fisiológicas e de produção das plantas aos 16, 23, 30, 37, 44, 59, 93 e 113 dias após a semeadura. Os dados foram submetidos ao teste de Fischer, comparando-se as médias por Scott-Knott (p<0,05) para as estratégias de manejo da irrigação e teste de Tukey, (p < 0,05) para os genótipos de algodoeiro. Dentre os genótipos o ‘BRS Rubi’ foi o mais sensível à salinidade da água de irrigação (CEa de 9 dS m-1), independente do estádio de desenvolvimento. A aplicação sucessiva da água salina na floração e na formação da produção foi prejudicial ao crescimento e ao desenvolvimento e não houve recuperação das plantas após suspensão do estresse. Irrigação com água salina nas fases iniciais do desenvolvimento pode ser utilizada no cultivo do algodoeiro com as menores perdas na produção em pluma. A produção do algodão em caroço é mais afetada pela salinidade aplicada tanto na fase de floração como na formação dos capulhos.