Estresse salino cumulativo em genótipos de algodoeiro colorido no ciclo de produção após a poda.

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2017
Autor(a) principal: BEZERRA, Rickson Tavares.
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Campina Grande
Brasil
Centro de Tecnologia e Recursos Naturais - CTRN
PÓS-GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA AGRÍCOLA
UFCG
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/jspui/handle/riufcg/28162
Resumo: Por se tratar de uma das atividades agrícolas de grande importância socioeconômica para o Brasil, o cultivo do algodoeiro herbáceo (Gossypium hirsutum L. r. latifolium Hutch) nas diversas áreas das regiões áridas e semiáridas do nordeste brasileiro, vem sofrendo com a escassez de água doce para demanda hídrica das plantas, ficando disponíveis águas com elevado teor de sais, limitando o crescimento e a produção das culturas. Neste sentido objetivou-se, com este trabalho, avaliar o crescimento, a fisiologia e a produção de dois genótipos de algodoeiro colorido, durante diferentes estádios de desenvolvimento da planta após poda, em condições de baixa e alta salinidade. O experimento foi conduzido em ambiente protegido (casa de vegetação) do Centro de Tecnologia e Recursos Naturais da Universidade Federal de Campina Grande localizado no município de mesmo nome, Paraíba. Os tratamentos constam de dois genótipos de algodoeiro (BRS Rubi e BRS Safira) submetidos a dez estratégias de manejo da salinidade, variando a qualidade da água aplicada em fases diferentes do ciclo das plantas, utilizando água de abastecimento público diluída com água de chuva e dos sais NaCl, CaCl2.2H2O e MgCl2.6H2O, na proporção 7:2:1, diluídos na água de abastecimento. O delineamento experimental foi em blocos casualizados resultando em 20 tratamentos (2 x 10) com três repetições e três plantas por parcela em vasos contendo uma planta por vaso. Foram avaliadas variáveis de crescimento e produção das plantas, aos 31, 55 e 102 dias após a poda. Os dados foram submetidos ao teste de Fischer, comparando-se as médias por Scott-Knott (p<0,05) para as estratégias de manejo da irrigação e teste de Tukey, (p < 0,05) para os genótipos de algodoeiro. Dentre os genótipos o ‘BRS Safira’ foi o mais tolerante à salinidade, com melhores mecanismos de adaptação ao estresse salino, independente do estádio de desenvolvimento. A aplicação sucessiva da água salina na vegetação, floração e na frutificação, foi prejudicial ao crescimento e ao desenvolvimento e não houve recuperação das plantas após suspensão do estresse. A produção da pluma do algodão é mais afetada pela salinidade quando aplicada tanto na fase de floração como na formação dos capulhos.