Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2018 |
Autor(a) principal: |
Lima, Mateus Fernandes de |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/84/84131/tde-24042019-144423/
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Resumo: |
Desde os anos 1970, o narcotráfico tem figurado papel de destaque nos principais veículos de comunicação da América Latina, com uma cobertura caracterizada pela superficialidade e, em alguns casos, flertando com o sensacionalismo. Porém, alguns repórteres foram bem-sucedidos ao aproximar o narcotráfico e a reportagem, principalmente, a partir da produção de livros-reportagem. O tema influenciou a literatura do continente (originando termos como narcoliteratura, narconarrativa e narcocultura), bem como o contexto do tráfico de drogas proporcionou a produção editorial de obras de não ficção, a partir dos anos 80, atingindo o ápice nos anos 90 e 2000. Desta forma, esta dissertação, apoiado no referencial teórico da análise crítica da narrativa, proposta por Luiz Gonzaga Motta (2013), buscou analisar a contribuição do livro-reportagem em relação à produção cultural da narcoliteratura, a partir do estudo de duas obras: Abusado: o dono do morro Dona Marta (Record, 2011), de Caco Barcellos e El Cártel de Sinaloa (Randon House, 2009), de Diego Enrique Osorno. De forma geral, debruçando-se sobre características como enredo, personagens, tempo, espaço e narrador, encontrou-se aproximações narrativas entre o que ficou considerado como narconarrativas (MEJÍAS; SANTOS; URGELLES, 2016) e a produção jornalística do livro-reportagem. |