Aplicação exógena de peróxido de hidrogênio na mitigação do estresse salino em gravioleira.
Ano de defesa: | 2018 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Campina Grande
Brasil Centro de Tecnologia e Recursos Naturais - CTRN PÓS-GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA AGRÍCOLA UFCG |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/jspui/handle/riufcg/4151 |
Resumo: | A região Nordeste do Brasil, vem se destacando no cenário nacional com a produção de diversas frutas, sobretudo frutíferas tropicais, mas as concentrações de sais presentes na água nessas áreas afetam o crescimento e desenvolvimento das plantas; tornando assim, necessária a busca por alternativas para o uso destas águas na irrigação; Entre as possibilidades, tem-se o uso de peróxido de hidrogênio, que pode otimizar o manejo do solo e/ou da água salina na agricultura irrigada. Nesse contexto, objetivou-se no presente estudo, avaliar a emergência, o crescimento, a fisiologia e a qualidade de mudas de gravioleira irrigada com águas salinas e aplicação exógena de peróxido de hidrogênio. O estudo foi conduzido em sacolas plásticas sob condição de casa de vegetação, utilizando-se um Neossolo Regolítico Eutrófico de textura franco-arenosa, proveniente do município de Campina Grande, PB, durante o período de maio a outubro de 2017. Os tratamentos foram distribuídos no delineamento de blocos casualizados, em arranjo fatorial 5 x 5, sendo cinco níveis de condutividade elétrica da água de irrigação – CEa (0,7; 1,4; 2,1; 2,8 e 3,5 dS m-1) e cinco concentrações de peróxido de hidrogênio – H2O2 (0, 25, 50, 75 e 100 μM), com quatro repetições, sendo a parcela constituída de três plantas. As concentrações de peróxido de hidrogênio foram aplicadas mediante embebição da semente por um período de 24 horas. Posteriormente, as aplicações com as diferentes concentrações de H2O2 foram realizadas via foliar, através da pulverização nas faces adaxial e abaxial foliar. Com o aumento do estresse salino, ocorreu diminuição em todas variáveis de crescimento, sendo a área foliar a variável mais prejudicada. A aplicação de peróxido de hidrogênio atenuou os efeitos deletérios da salinidade da água de irrigação sobre a emergência, diâmetro de caule e área foliar. A aplicação exógena de peróxido de hidrogênio nas concentrações de 25 e 50 μM atenuaram os efeitos deletérios da salinidade da água sobre a condutância estomática, taxa de assimilação de CO2 e no teor de clorofila a, sendo a concentração de 25 μM, a mais eficiente. Irrigação com água a partir de 0,7 dS m-1 afetou negativamente a qualidade das mudas de gravioleira. As concentrações de 31 e 100 μM de H2O2 promoveram maiores valores de taxa de crescimento relativo de área foliar e fitomassa seca de folha e caule, respectivamente. O uso de água salina com condutividade elétrica de 1,22 dS m-1 pode ser utilizada para irrigação de mudas de gravioleira, pois promove redução média aceitável de até 10% no crescimento. |