Produção de mudas de gravioleira irrigadas com águas de distintas salinidades e doses de nitrogênio.

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2017
Autor(a) principal: VELOSO, Luana Lucas de Sá Almeida.
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Campina Grande
Brasil
Centro de Ciências e Tecnologia Agroalimentar - CCTA
PÓS-GRADUAÇÃO EM HORTICULTURA TROPICAL
UFCG
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/jspui/handle/riufcg/3125
Resumo: O cultivo da gravioleira (Anonna muricata L.) nas áreas irrigadas do nordeste brasileiro tem grande importância socioeconômica. No entanto, devido a limitação de água de baixa condutividade elétrica para irrigação nesta região, torna-se necessário a realização do estudo de técnicas que viabilizem o uso de água salina no cultivo da espécie. Nesse sentido, objetivou-se com este trabalho avaliar a tolerância de mudas de gravioleira ao aumento da salinidade da água de irrigação sob adubação, com distintas doses de nitrogênio. O experimento foi desenvolvido em casa de vegetação da Universidade Federal de Campina Grande, no Centro de Ciências e Tecnologia Agroalimentar, campus Pombal, PB. Utilizou-se o delineamento experimental em blocos casualizados, num esquema fatorial 5 x 4, com quatro repetições e duas plantas por parcelas, cujos tratamentos foram referentes à cinco níveis de condutividade elétrica da água de irrigação-CEa (0,3; 1,1; 1,9; 2,7 e 3,5 dS m-1) em combinação com quatro doses de nitrogênio (70, 100, 130 e 160% de N da dose recomendada para mudas de gravioleira), no qual se avaliou a cultivar Morada Nova. Foram avaliadas aos 45 e 90 dias após aplicação dos tratamentos (DAT) as variáveis: altura de planta, diâmetro do caule, número de folhas, área foliar, razão de área foliar, área foliar especifica e as fisiológicas referentes à taxa de crescimento absoluto e relativo de diâmetro do caule nos períodos de 15-45 e 45-90 (DAT) . Por sua vez, as variáveis de fitomassa fresca e seca de caule e folhas, fitomassa seca de raiz, parte aérea e total, assim como o índice de qualidade de Dickson foram avaliados aos 90 (DAT). O crescimento das mudas de gravioleira cv. Morada Nova, submetidas a diferentes níveis de salinidade da água foi menos afetado na fase inicial (45 DAT). Na produção de mudas de gravioleira pode-se usar água de CEa de 2,1 dS m-¹ pois proporciona, redução média aceitável de 10% no crescimento. Doses de N superior a 70 mg de N dm-³ de solo não atenuam o estresse salino nem promovem maior crescimento de mudas de gravioleira cv. Morada Nova. A interação entre os fatores doses de nitrogênio e níveis de salinidade da água não afetaram a fase de produção de mudas de gravioleira cv. Morada Nova.