Métodos de aplicação de H2O2 como atenuantes do estresse salino na produção de mudas de gravioleira.

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2020
Autor(a) principal: CAPITULINO, Jessica Dayanne.
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Campina Grande
Brasil
Centro de Tecnologia e Recursos Naturais - CTRN
PÓS-GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA AGRÍCOLA
UFCG
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/jspui/handle/riufcg/16444
Resumo: A cultura da gravioleira é de grande importância socioeconômica para o Nordeste Brasileiro. Porém nessa região, as concentrações de saís presentes nas águas somadas ao déficit hídrico durante vários meses do ano afetam o crescimento e desenvolvimento das plantas. Nesse sentido, objetivou-se com esta pesquisa avaliar o crescimento, a fisiologia e a qualidade de mudas de gravioleira sob estresse salino e diferentes métodos de aplicação de peróxido de hidrogênio, como atenuante do efeito deletério da salinidade da água de irrigação durante a fase de formação de mudas. O estudo, por sua vez, foi conduzido em casa de vegetação pertencente à unidade acadêmica de engenharia agrícola da Universidade Federal de Campina Grande, onde foi utilizando um Entisol de textura franco-arenosa, proveniente do município de Lagoa Seca, PB, durante o período de abril a setembro de 2019. Os tratamentos resultaram da combinação de cinco níveis de condutividade elétrica da água de irrigação (0,6; 1,2; 1,8; 2,4 e 3,0 dS m-1) e quatro métodos de aplicação de peróxido de hidrogênio (M1= sem aplicação, M2= aplicação por embebição, M3= aplicação por pulverização foliar e M4= aplicação por embebição e pulverização), no arranjo fatorial 5 x 4, os quais foram distribuídos no delineamento inteiramente casualizado, com quatro repetições e duas plantas por parcela, perfazendo o total de 160 plantas. O método de aplicação via pulverização foliar minimizou o efeito do estresse salino sobre as trocas gasosas. Já o método de aplicação via embebição das sementes se mostrou eficiente na atenuação do estresse salino sobre as variáveis de crescimento da gravioleira aos 85 dias após a semeadura (DAS), fitomassa fresca e seca da raiz, suculência foliar, área foliar especifica, razão de área foliar, qualidade de mudas, aos 145 dias após a semeadura (DAS) e resultou em aumento nos teores de clorofila a e b e total, fluorescência máxima e variável das mudas de gravioleira. O uso de águas salinas com condutividade elétrica até 3,0 dS m-1 permitiu a produção de mudas de qualidade, sobretudo, quando se utilizou o método de aplicação de peróxido de hidrogênio via embebição das sementes, visto que o Índice de Qualidade de Dickson foi superior ao mínimo aceitável.