Formação de mudas enxertadas de gravioleira em condições de salinidade.

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2002
Autor(a) principal: NOBRE, Reginaldo Gomes.
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Campina Grande
Brasil
Centro de Tecnologia e Recursos Naturais - CTRN
PÓS-GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA AGRÍCOLA
UFCG
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/jspui/handle/riufcg/2718
Resumo: O experimento foi conduzido em condição de casa de vegetação no viveiro da EMBRAPA - Agroindústria Tropical, localizado no município de Pacajus - CE, durante o período de janeiro a julho de 2001. Foi estudado o efeito de diferentes concentrações de sais na água de irrigação - CEa (0,5, 1,5, 2,5, 3,5, 4,5 e 5,5 dS m'1) sobre a produção de mudas de gravioleira (Annona muricata L.) em tubetes, desde a germinação até o estágio de transplante. Foi utilizado delineamento em blocos casualizados, com quatro repetições. As águas de irrigação foram preparadas a partir dos sais NaCl, CaCl2.2H20 e MgCl2.6H20, mantendo a proporção equivalente 7:2:1 entre NaCaMg, respectivamente. Foram avaliadas as variáveis de germinação (número de dias e percentagem de plantas emergidas e índice de velocidade de emergência), de formação do porta-enxerto (número de folhas, altura de plantas e diâmetro do caule, fitomassa verde e seca da parte aérea, de raiz e total, área foliar, relação raiz/parte aérea, razão de área foliar, taxa de crescimento absoluto, taxa de crescimento relativo, taxa de assimilação líquida, teor de água nas folhas e no caule e o número de plantas aptas à enxertia). Também foram realizadas avaliações, aos 25 e 50 dias após a enxertia, de algumas das variáveis citadas anteriormente relativas a crescimento e desenvolvimento do enxerto. Na germinação da gravioleira, a CEa estudada não prejudica o percentual de germinação, mas reduz a velocidade de emergência e prolonga o período de germinação. Na fase de formação do porta-enxerto e do enxerto, o incremento da salinidade, além de 0,5 dS m"1, prejudica o crescimento e desenvolvimento das plantas, sendo o crescimento da parte aérea mais afetado do que o sistema radicular. O teor de água na folha aos 80 DAE, não é afetado pelo aumento da CEa, já o teor de água no caule cresce linearmente com o aumento da salinidade. A taxa de crescimento absoluto (TCA) e relativo (TCR) da gravioleira aos 40 e 80 DAE, decresce com o aumento da salinidade, sendo mais drástico o efeito a partir de 2,5 dS m'1 para a TCA e de 3,5 dS m"1 para a TCR A taxa de assimilação líquida (TAL) para o mesmo período decresce com o incremento da CEa O número de porta-enxertos aptos a serem enxertados é afetado significativamente pelo aumento da concentração salina decrescendo no nível mais salino 81,64°/<£|Í o número de enxertos vivos diminui significativamente com o aumento da CEa acima de 1,22 dS m"1 e do tempo de exposição das plantas, ocorrendo morte de todas as plantas submetidas à salinidade a partir de 3,5 dS m" . Aos 50 dias após a enxertia, o incremento da CEa proporciona aumento do conteúdo de água da folha. O teor de água do caule não varia O consumo médio de água durante a formação da muda decresce com o aumento da salinidade da água de irrigação.