Crescimento e desenvolvimento do pinhão-manso irrigado com águas salinas sob ambiente protegido.

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2008
Autor(a) principal: NERY, Aparecida Rodrigues.
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Campina Grande
Brasil
Centro de Tecnologia e Recursos Naturais - CTRN
PÓS-GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA AGRÍCOLA
UFCG
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/jspui/handle/riufcg/10454
Resumo: O pinhão-manso {Jatropha curcas L.) e uma planta oleaginosa considerada uma excelente alternativa para a produção de biodiesel no Brasil. Conduziu-se, entre abril e outubro de 2007, um experimento em ambiente protegido, na área experimental do Centra de Tecnologia e Recursos Naturais do Departamento de Engenharia Agrícola da UFCG-PB, em que se propôs estudar os efeitos da salinidade da água de irrigação sobre o crescimento e desenvolvimento do pinhão-manso, alem de seus impactos sobre o solo, ao termino da pesquisa. A cultura foi conduzida em lisimetros de drenagem (200 L) contendo 230 kg de solo devidamente adubado, não-salino, não-sódico. Os tratamentos consistiram de cinco níveis de condutividade elétrica da água de irrigação - CEa (0,6; 1,2; 1,8; 2,4 e 3,0 dS m"1, a 25 °C). Empregou-se o delineamento experimental em blocos inteiramente casualizados, com quatro repetições, sendo cada parcela constituída pela media de duas plantas cultivadas em lisímetros separados. As águas de irrigação foram preparadas a partir dos sais NaCl, CaCl2.2H20 e MgCl2.6H20, na proporção de 7:2:1, entre os íons Na+:CaH:Mg++ e as irrigações realizadas a cada 2 dias. A fase vegetativa teve duração de 94 dias com coeficiente de cultivo (kc) de 0,50; as fases de floração, frutificação e maturação se iniciaram aos 94, 132 e 150 dias apos a semeadura - DAS; aos 163 DAS, a altura de plantas, o diâmetro caulinar, o numero de folhas e a área foliar, foram afetados linearmente com decréscimos de 3,78, 7,35, 9,75 e 17,74%, respectivamente, por aumento unitário da CEa. O numero de frutos, a biomassa de frutos e de sementes do primeiro cacho e a eficiência quântica do fotossistema I I (Fv/Fm) não foram afetados pela salinidade da água de irrigação, tal como, também, o numero de cachos e o numero de frutos por planta, ate CEa de 1,80 dS m"\ sendo considerada como a salinidade limiar para essas variáveis. As variáveis de balanço hídrico, consumo total de água, evapotranspiração total da cultura e evapotranspiração media, foram reduzidas em cerca de 43% entre 0,60 e 3,00 dS m"1 (aproximadamente 18% para cada dS m"1). Apos as irrigações, entre 37 e 163 DAS (126 dias de duração), verificou-se incremento linear acentuado nos teores dos íons solúveis Cf, Na+, Ca++, e M%* com o aumento da CEa; entretanto, pelas medias da condutividade elétrica do extrato de saturação - CEes (2,12dS m"'), da relação de adsorção de sódio - RAS ([6,22 mmol L"']l / 2), da percentagem de sódio trócavel - PST (7,22%) e do pH (5,37), constatou-se que não houve salinização nem sodificação do solo.