Nas trilhas da resistência cotidiana: o protagonismo exercitado pelos camponeses no cariri paraibano (1900-1950).
Ano de defesa: | 2010 |
---|---|
Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Tese |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Campina Grande
Brasil Centro de Humanidades - CH PÓS-GRADUAÇÃO EM CIÊNCIAS SOCIAIS UFCG |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
|
Departamento: |
Não Informado pela instituição
|
País: |
Não Informado pela instituição
|
Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/jspui/handle/riufcg/2029 |
Resumo: | O Cariri da Paraíba, de acordo com os registros de doações de sesmarias, foi sendo ocupado, no início do século XVIII, por pessoas que tinham por objetivo estabelecer fazendas de gado. Mesmo não se atendo, apenas, a fontes documentais que registravam as sesmarias, é possível perceber que a ocupação da região foi se dando, também, por pessoas sem terras, escravos e exescravos que para aquela área se dirigiram, em busca de terras que lhes possibilitassem a subsistência. Essas pessoas em constantes embates com a elite rural da região foram se estabelecendo e deram origem ao campesinato regional. Este trabalho tem por objetivo analisar as práticas de resistência cotidiana, exercitadas por este campesinato, frente às práticas de dominação da elite rural, no Cariri Ocidental da Paraíba, no período de 1900 a 1950. Para realizar essa análise, utilizamos como fonte de pesquisa documentos da Igreja Católica, documentos cartoriais, manuscritos de pessoas da região, entrevistas e também publicações literárias de pessoas que trataram de relatar os conflitos que presenciaram na época, tanto entre a elite rural quanto entre essa elite e os camponeses. A análise dessas fontes nos possibilitou perceber pistas e sinais das formas como se davam as relações sociais entre a elite rural e os camponeses, favorecendo, dessa forma, a análise das relações de dominação e de resistência protagonizadas pelos camponeses. As análises realizadas nos permitiram concluir que os camponeses mesmo enfrentando as práticas de dominação da elite rural, desenvolveram, conforme as suas possibilidades, estratégias de resistência cotidiana. |