Antônio Silvino e a resistência camponesa: passagens de um anti-herói no Cariri Paraibano (1898-1914).
Ano de defesa: | 2018 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Tese |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Campina Grande
Brasil Centro de Desenvolvimento Sustentável do Semiárido - CDSA PÓS-GRADUAÇÃO EM LETRAS EM REDE PROFLETRAS (UFRN) UFCG |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | https://dx.doi.org/10.52446/cursolecampoCDSA.2018.tccartigo.andrade http://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/jspui/handle/riufcg/4412 |
Resumo: | Este trabalho problematiza as relações de poder estabelecidas por Manoel Baptista de Moraes, vulgo Antônio Silvino, e seu grupo no Cariri paraibano. Especificamente essa pesquisa buscou: primeiro, estudar a política paraibana do início da Primeira República para situarmos como as oligarquias que se fizeram representar no cenário estadual davam sustentação ao sistema agrário com base no latifúndio e na exploração dos trabalhadores camponeses para, assim, situamos alguns autores que discutem o fenômeno do cangaço como parte desse processo histórico; segundo, analisar Silvino procurando perceber os registros que tratam da sua emergência enquanto um sujeito que se revoltou com a condição social que lhe foi imposta e buscando identificar as suas relações políticas estabelecidas em meio às elites agrárias dos sertões nordestinos; e, por fim, perceber as passagens desse cangaceiro pelo Cariri paraibano destacando os seus principais feitos e conflitos políticos. Buscamos aporte teórico na História Social centrada no materialismo histórico a partir dos autores E. P Thompson e James C. Scott que nos trouxeram importantes lições para estudarmos o universo das resistências camponesas. A coleta de dados foi feita através de consulta a uma bibliografia geral, assim como por meio de diversas fontes diretas: Literatura de cordel, literatura regionalista, processos criminais, jornais, imagens fotográficas, depoimentos e biografias. Os estudos realizados permitiram compreender as várias tensões e conflitos que se deram entre Antônio Silvino e autoridades ou populares do Cariri paraibano como parte de uma complexa rede de relações de poder que garantiu um processo de resistência naquele mundo camponês onde as elites agrárias e políticas procuravam a todo custo se fazerem hegemônicas. |