Transformações na organização agropecuária no cariri ocidental da Paraíba: uma análise dos "empresários rurais".

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2016
Autor(a) principal: VIEIRA, Jéssica da Silva.
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Campina Grande
Brasil
Centro de Humanidades - CH
PÓS-GRADUAÇÃO EM CIÊNCIAS SOCIAIS
UFCG
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/jspui/handle/riufcg/645
Resumo: O presente trabalho insere-se no esforço de compreensão das transformações na organização agropecuária no Cariri Ocidental Paraibano, a partir dos atores/agentes denominados “empresários rurais” que aparecem como novos agentes agrários e econômicos, se integrando ao mercado com novas técnicas de produção, buscando oportunidades de investimento na atividade agropecuária, incluindo novos processos de desenvolvimento, a partir de uma nova lógica produtiva. O Cariri Ocidental Paraibano vem sendo palco de diversos discursos a cerca das transformações sociais e da observação de alguns esforços de modernização da atividade agropecuária, protagonizados pelo que consideramos ser a consolidação de um grupo de empresários rurais, que desenvolvem atividades agropecuárias em propriedades rurais como uma categoria diferenciada, seja dos agricultores familiares, seja dos antigos latifundiários. Dessa maneira a pesquisa foi realizada nos municípios de Serra Branca, Sumé e Monteiro, partindo do pressuposto de que essa consolidação do grupo social dos empresários rurais vem se tornando relevante. Partindo de aportes metodológicos que traçam um debate sobre as transformações ocorridas no mundo rural abordando a transformação a partir da modernização da agricultura, assim como o surgimento do empresário rural, a exemplo de Florestan Fernandes (1963) e Maria de Nazaré Wanderley (2011), Cunha (2009) e Maia (2013) que nos remetem ao agronegócio sertanejo, a (re) pecuarização e as reconversões produtivas, que vão estar presentes no que tratamos como mudança no uso da terra e transformaçãodo rural.