Avaliação do potencial para formação de corredores ecológicos em áreas verdes remanescentes de Campina Grande - PB e entorno.

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2023
Autor(a) principal: PAZ, Múcio Antônio de França.
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Campina Grande
Brasil
Centro de Tecnologia e Recursos Naturais - CTRN
PÓS-GRADUAÇÃO EM RECURSOS NATURAIS
UFCG
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/jspui/handle/riufcg/30809
Resumo: Desde a Revolução industrial, a urbanização mostrou-se antítese ao meio ambiente. Embora, a recíproca não seja verdadeira, pois a própria natureza desde a ascensão dos H. sapiens (70.000 - 10.000 a. C.) brindou a humanidade com seus fartos recursos ambientais, e se tornou um importante indicador de qualidade de vida urbana, nas últimas 05 (cinco) décadas. Nesse contexto, as cidades têm o dever existencial de “fazer as pazes” com o meio ambiente natural, em nome da qualidade de vida de seus cidadãos presentes e futuros, o que lhes garantirá uma relativa sustentabilidade e resiliência. Campina Grande e seu entorno, apesar da expansão urbana desordenada, ainda apresenta remanescentes de vegetação típica de Mata atlântica e Caatinga, com potencial a ser estudado para a sua devida utilização sustentável e conservação dos mesmos. As doze áreas propostas à avaliação, representam as áreas mais altas e com potencial à reserva de serviços ambientais e ecossistêmicos dignos de conservação, como a própria água. Tais áreas verdes remanescentes de Campina Grande e entorno, trabalhadas aqui, baseadas na delimitação e na topografia do terreno entre as duas bacias hidrográficas urbanas – Rio Bodocongó (SBHRB) e Riacho das Piabas (MBHRP), nas quais já foram registradas nascentes de água doce, numa região com constantes problemas de demanda hídrica ao longo dos anos; ainda, foram registradas na de influência das bacias, mais de 106 espécies de aves e 96 espécies arbóreas vegetais endêmicas dos biomas Mata atlântica e Caatinga, distribuídas em 36 famílias botânicas de importância ecológica, como as Fabacea (Leguminosae). Além de áreas de emprego de tecnologias sociais sustentáveis passíveis ao gerenciamento e ao manejo integrado. A expansão urbana de Campina Grande, com uma taxa de crescimento de 122% em 21 anos (1986-2007), e perda de 89% da oferta dos serviços ecossistêmicos em 25 anos (1989-2014), tais como: a regulação climática, fluxo de água, moderação de perturbações, ciclagem de nutrientes e controle biológico, fatores preponderantes para o controle da expansão urbana espraiada, com o emprego de políticas públicas e/ou privadas de conservação e preservação das áreas verdes no entorno da cidade.