Bacias hidrográficas e mobilizações populares: a articulação pela revitalização do riacho das Piabas-PB (2011-2017).

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2018
Autor(a) principal: ARAÚJO, Daniel Bruno Pereira.
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Campina Grande
Brasil
Centro de Tecnologia e Recursos Naturais - CTRN
PÓS-GRADUAÇÃO EM RECURSOS NATURAIS
UFCG
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/jspui/handle/riufcg/2031
Resumo: Esta pesquisa situa-se no campo dos estudos sobre movimentos ambientalistas de base, notadamente, quando inseridos no contexto da degradação ambiental relacionada à urbanização. Nela é constituída, como objeto específico, a análise da história de um movimento ambientalista presente na cidade de Campina Grande – PB, denominado Articulação Pela Revitalização do Riacho das Piabas (Arrpia). Precedendo a história do movimento em si, é iniciada uma abordagem de determinados conceitos e outros aspectos teóricos basilares para a pesquisa, historicamente contextualizados no intuito de enriquecer a concepção da análise concluinte. Essa aproximação tem como marco teórico a perspectiva da história ambiental e abrange, em um primeiro estágio, discussões sobre urbanização e degradação ambiental. Em um segundo momento, é abordada a questão do desenvolvimento histórico do pensamento ambientalista moderno, destacando-se a emergência dos movimentos sociais derivados desse contexto. A conclusão dessa abordagem conduz, por fim, à análise da história da Arrpia propriamente dita. Essa análise toca eventos que antecedem a consolidação formal do movimento, no entanto, é estabelecido foco no recorte cronológico entre os anos de 2011, quando a Arrpia foi criada, e 2017. Já o recorte espacial instituído se baseia na Comunidade Rosa Mística, onde o movimento surgiu e tem atuado. A história da Arrpia foi investigada através de pesquisas bibliográficas e de procedimentos derivados da pesquisa-ação, na qual há envolvimento cooperativo e participativo entre pesquisador e integrantes representativos do objeto de estudo. O empreendimento desse trabalho foi fundamentado a partir de três aspectos: a consideração de que a constituição de memórias e investigações referentes às relações entre humanidade e natureza são de importância significativa para as sociedades atuais; a percepção de que projetos de revitalização de corpos hídricos carecem de pesquisas com maior ênfase na integração da perspectiva social; e a constatação de lacuna científica no que concerne à caracterização de movimentos ambientalistas de base em Campina Grande. O objetivo dessa pesquisa é, através de uma abordagem sobre a urbanização, o ambientalismo e a trajetória da Arrpia, avaliar os desdobramentos de sua operação e, por fim, inferir como – ou se – sua atuação tem sido relevante.