Estudo da degradação ambiental da bacia do riacho de Bodocongó, Campina Grande-PB.

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2008
Autor(a) principal: MEDEIROS, Silvana Silva de.
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Campina Grande
Brasil
Centro de Tecnologia e Recursos Naturais - CTRN
PÓS-GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA AGRÍCOLA
UFCG
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/jspui/handle/riufcg/9844
Resumo: O Açude de Bodocongó localizado no Município de Campina Grande - PB, no semi-árido nordestino, na mesorregião do Agreste Paraibano, zona oriental do Planalto da Borborema, na bacia do Médio Paraíba, com latitude sul de 7°13'50"e 35°52'52" longitude Oeste. Foi construído em 1917 na confluência do rio Bodocongó com o rio Caracóis, objetivando aumentar a disponibilidade de água para abastecimento do município e combater a escassez de água na região, uma vez que os açudes já existentes (Agude Novo e Agude Velho) não conseguiam mais suprir as necessidades hídricas da população. Atualmente vem sofrendo intensas transformações impulsionadas pela urbanização, desenvolvimento industrial, exploração e utilização das terras próximas ao agude de forma incorreta, o que leva a ocorrência de inúmeras agressões ao meio ambiente como: invasões de áreas de proteção permanente, poluição dos recursos hídricos, uso descomedido da água, alteração da drenagem, degradação ambiental, assoreamento e erosão, entre outros. Este trabalho teve como objetivo diagnosticar os processos de degradação ambiental praticado ao longo da área da bacia do agude, para isto utilizou-se o geoprocessamento, analise digital de imagens, registros fotográficos e visitas de campo. Os resultados obtidos através da comparação dessas imagens e dados relativos aos anos de 1989 e 2007, buscando compreender a dinâmica e a sistemática desta bacia. Os resultados demonstraram que a área ao longo da bacia se encontra altamente degradada por atividades antrópicas, com um alto índice de assoreamento comprometendo a existência futura do agude. Assim, faz-se necessário o controle dos diversos processos de degradação, através de campanhas educativas que conscientizem a população que mora próxima a área da bacia e posteriormente uma fiscalização rigorosa, uma vez que este recurso hídrico e utilizado de formas diferentes pela comunidade local.