Estudo da variação espaço-temporal da qualidade das águas, de um trecho do rio Bodocongó (PB).

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 1998
Autor(a) principal: LUCENA, Joélia Holanda de.
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Campina Grande
Brasil
Centro de Tecnologia e Recursos Naturais - CTRN
PÓS-GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA CIVIL E AMBIENTAL
UFCG
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/jspui/handle/riufcg/3388
Resumo: Nesta pesquisa foi estudado o rio Bodocongó no trecho compreendido entre a Estação de Tratamento de Esgotos de Campina Grande (PB), e sua foz no rio Paraíba, em relação à qualidade de sua água, determinada em amostras mensais durante o período de 25/10/96 a 23/10/97, abrangendo um período de estiagem e um chuvoso. O rio Bodocongó constitui-se no único manancial superficial, de captação de água para a população da região em estudo, sendo utilizado para lavagem de utensílios domésticos, roupa, banho, dessedentação de animais e, principalmente, irrigação. É um rio de regime intermitente e, durante o período de estiagem é perenizado com o efluente da ETE e com os esgotos "in natura" que são lançados diretamente no sistema de macrodrenagem da cidade de Campina Grande (PB). Os resultados das análises físicas, químicas e microbiológicas, permitiram avaliar o nível de poluição em cada segmento do trecho estudado e determinar a compatibilidade da qualidade da água com os diversos usos. Foram levados em consideração os aspectos de Saúde Pública em função das culturas irrigadas, bem como o teor de sais da água, para uma avaliação das probabilidades de salinização do solo. Sob o aspecto sanitário, as densidades de coliformes fecais no trecho estudado do rio Bodocongó, apresentaram valores muito elevados nos dois períodos. De acordo com a Resolução CONAMA n° 20/86, o trecho em estudo está enquadrado na Classe 4 e, portanto, impróprio para os usos a que se destina, não podendo ser utilizado para irrigação irrestrita, principalmente de verduras e legumes de consumo cru. Com relação à salinidade, a água foi classificada na classe C3 (alta salinidade), a qual apresenta risco crescente de salinização do solo.