Percepção ambiental dos moradores ao entorno do açude de Bodocongó em Campina Grande-PB.

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2013
Autor(a) principal: MEDEIROS, Monalisa Cristina Silva.
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Campina Grande
Brasil
Centro de Tecnologia e Recursos Naturais - CTRN
PÓS-GRADUAÇÃO EM RECURSOS NATURAIS
UFCG
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/jspui/handle/riufcg/16979
Resumo: Nas últimas décadas o Açude do Bodocongó foi alvo de diversas pesquisas em virtude de seu elevado nível de degradação ambiental, resultado da ineficiência do atual modelo de gestão e abandono do poder público, onde se constata a influência nociva de ações antrópicas sobre o manancial. Vários estudos foram realizados, mas nenhum enfatizou a percepção ambiental dos moradores ao entorno do ecossistema que convivem e conhecem esta realidade, ou seja, o ser humano não foi incorporado como parte deste meio ambiente artificial. Neste sentido, o objetivo deste trabalho foi analisar a percepção ambiental dos moradores que residem no entorno do açude de Bodocongó, mediante a realização de entrevistas semi estruturadas, visando investigar a percepção ambiental dos moradores que residem no entorno e atuam no açude, assim como compreender a importância do mesmo para a cidade de Campina Grande e identificar os problemas ambientais existentes na área e por fim coletar opiniões e propostas de ação junto à comunidade relacionada à gestão da água. Com os dados obtidos, verificou-se que os moradores entrevistados apresentam uma relativa conscientização ambiental, e entendem em sua maioria o significado e importância do meio ambiente, de modo a identificar os problemas ambientais no entorno, assim também como evidencia a necessidade de estímulos e incentivos no tocante a realização de atividade de conscientização e Educação Ambiental. Neste intuito, apontam os problemas ambientais encontrados no açude de Bodocongó, ressaltando a poluição, assoreamento, ocupação de áreas permanentes de preservação, extração mineral, atividades ilegais, erosão, uso indevido da água e proliferação da Eicchornia Crassipes, conhecido popularmente como aguapés ou baronesa. O poder público foi considerado pela maioria dos entrevistados como o responsável por estes problemas ambientais. Verificaram-se propostas sugeridas pela população, que seria primordial para uma boa gestão das águas do açude de Bodocongó, e apresenta como prioridade a revitalização do manancial, seguido de conscientização da população. Os resultados desta avaliação podem ser utilizados como parâmetros de orientação para intervenções de políticas públicas que visem à recuperação deste ecossistema, auxiliando e subsidiando a construção de políticas públicas ambientalmente sustentáveis.