Capacidade avaliativa no Brasil: um caso na Escola de Administração Fazendária em seus Centros Regionais do Nordeste

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2018
Autor(a) principal: Costa, Luciano Pinheiro
Orientador(a): Fernandes, Antonio Sérgio Araújo
Banca de defesa: Tude, João Martins, Silva, Mônica de Aguiar Mac-Allister da, Calmon, Paulo Carlos Du Pin
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Escola de Administração
Programa de Pós-Graduação: NPGA
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: http://repositorio.ufba.br/ri/handle/ri/29209
Resumo: Essa dissertação trata da análise da capacidade avaliativa na Escola de Administração Fazendária - Esaf, um órgão integrante do Ministério da Fazenda, com objetivo de analisar os seus centros regionais do Nordeste e os fatores que contribuem para a prática organizacional de fazer e usar avaliação no âmbito da ação governamental de seleção, formação e desenvolvimento de pessoal. Para isso buscou-se compreender a evolução conceitual de capacidade avaliativa, caracterizar, a partir da teoria do programa, a referida ação, e com isso definir o modelo de análise para analisar os principais fatores que podem contribuir para o aumento dessa capacidade, e por consequência para o aprimoramento do programa e ação governamental, melhor utilização dos achados para tomada de decisões gerenciais e ampliação da aprendizagem organizacional. A premissa é que o efetivo desenvolvimento da capacidade avaliativa – ECB exige uma ampla demanda de avaliação e que a sustentabilidade para conduzir a avaliação depende da medida em que a avaliação é usada dentro da organização. Esse conhecimento, quando utilizado, deve contribuir para a integração da avaliação na cultura das organizações de forma a conectar e fomentar as diversas dimensões que compõem o framework de capacidade avaliativa organizacional. Para tanto definiu-se como unidade de análise os centros regionais da Esaf no Nordeste e realizou-se pesquisa censitária in loco por meio de questionário – baseado em um modelo validado por um grupo de pesquisa da Universidade de Ottawa no Canadá – com 36 servidores e 3 gestores, com nível de resposta de 100%. Os dados foram analisados por análise fatorial e testes não paramétricos de Kruskal-Wallis para amostras independentes, em conjunto com análises descritivas e de conteúdo. Trata-se de uma amostra não probabilística uma vez que se usou o total do universo populacional. Os resultados demonstraram que a capacidade para fazer avaliação é menor que a capacidade para usar avaliação, além de os centros apresentarem comportamentos distintos quanto às dimensões de suporte organizacional, participação dos stakeholders na avaliação e condições de mediação do uso da avaliação. A organização apresenta uma capacidade avaliativa em desenvolvimento, e diversos fatores devem ser aprimorados, tendo como exemplo a avaliação como função da gestão e ampliação dos níveis de investigação avaliativa e de aprendizagem.