Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2021 |
Autor(a) principal: |
Anjos, Jean Nascimento dos
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Orientador(a): |
Mariano Neto, Eduardo
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Banca de defesa: |
Mariano Neto, Eduardo
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Melo, Felipe Pimentel Lopes de
,
Dobrovolski, Ricardo
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Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal da Bahia
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Ecologia:TAV(antigo Programa de Pós em Ecologia e Biomonitoramento)
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Departamento: |
Instituto de Biologia
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufba.br/handle/ri/35140
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Resumo: |
A perda de habitat é a principal causa da perda contínua de biodiversidade em todo o mundo. Fundamentalmente, está cada vez mais claro que as perdas na cobertura florestal em escalas de paisagem resultam em mudanças substanciais em uma série de processos ecológicos e funções do ecossistema que, em última instância, determinam a trajetória futura de muitas das florestas mais diversas e ameaçadas do mundo. Objetivamos nesse estudo avaliar a resposta da riqueza taxonômica e diversidade funcional de plantas lenhosas da Mata Atlântica frente a perda do habitat florestal na escala da paisagem. Esse estudo foi realizado em 11 paisagens de 6 x 6 km (36 km2) com diferentes proporções de cobertura florestal (entre 5% e 60%) na Mata Atlântica do Estado da Bahia. Foram estabelecidas oito parcelas de 250 m2 aleatoriamente escolhidas em cada paisagem, e amostrados ramos de todos os indivíduos lenhosos com circunferência acima do peito (CAP) igual ou superior a 8 cm. A classificação das espécies por característica funcional foi baseada em livros, dissertações, teses, artigos científicos e banco de dados ecológicos virtuais. A redução da cobertura florestal na escala da paisagem influenciou negativamente as riquezas taxonômica e funcional e, essas relações foram não lineares. A uniformidade funcional não foi influenciada pela quantidade de floresta na paisagem. Já a divergência funcional foi positivamente influenciada pela redução da cobertura florestal na paisagem. As características funcionais apresentaram respostas distintas a quantidade de floresta na paisagem. As características funcionais associadas as plantas climácicas foram fortemente e negativamente influenciadas pela perda de cobertura florestal. Em contraste, as características funcionais associadas a plantas generalistas sobressaíram-se nas paisagens menos florestadas. Contudo, ressaltamos que até mesmo as paisagens menos florestadas ainda detêm parte significativa da flora lenhosa da Mata Atlântica e podem ser importantes fontes de sequestro de carbono devendo ser consideradas nas políticas de manejos da biodiversidade da Mata Atlântica. |