Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2024 |
Autor(a) principal: |
Tavares, Tatiana Motta |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.uel.br/handle/123456789/9502
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Resumo: |
Resumo: A perda do habitat natural é apontada como uma das causas da atual crise da perda de biodiversidade A perda do habitat natural impacta os anfíbios devido principalmente às limitações fisiológicas deste grupo As florestas são um importante habitat para os anfíbios, por fornecerem os habitats necessários para a sobrevivência e reprodução das espécies Existem duas formas de avaliar os efeitos da perda do habitat sobre a fauna: a relação espécie-área, que considera o remanescente como unidade natural, e o montante de habitat, que considera o montante proporcional do habitat disponível na paisagem O objetivo geral desta tese foi avaliar os efeitos da perda do habitat florestal sobre a riqueza de anfíbios, se utilizando de ambas as abordagens O objetivo do primeiro capítulo foi de avaliar a relação espécie-área de anfíbios em remanescentes florestais Para isso, foi realizada uma meta-análise em nível global, para verificar se houve influência do tamanho do remanescente florestal sobre a riqueza dos anfíbios residentes, além da influência de variáveis ambientais e de amostragem sobre esta relação No segundo capítulo, foi avaliada a relação entre o montante de habitat florestal sobre a riqueza de anfíbios de várzeas, em uma paisagem fragmentada do norte do Paraná Neste, avaliamos o efeito de quatro variáveis da paisagem (entre eles, o montante de floresta) sobre a riqueza de anfíbios de várzeas nos municípios de Londrina, Ibiporã e Jataizinho O primeiro capítulo confirmou que existe uma relação positiva entre o tamanho do remanescente florestal e a riqueza de anfíbios Esta relação foi parcialmente afetada pelo tipo de matriz antrópica que cerca o habitat florestal O segundo capítulo detectou uma forte influência da paisagem sobre a riqueza de anfíbios nas zonas de várzea, porém não foi possível discriminar se isso foi resultado de relação causal direta com o montante de habitat florestal ou efeito do domínio de matriz agrícola na região amostrada Como conclusão geral desta tese, é evidente o efeito negativo da perda de habitat sobre a riqueza dos anfíbios, mas que é importante considerar a matriz dominante que compõem a paisagem Fica claro que as atuais leis ambientais brasileiras não são adequadas para a proteção dos anfíbios, uma vez que não consideram a natureza das matrizes que cercam as florestas e os arredores dos sítios reprodutivos |