Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2012 |
Autor(a) principal: |
Pereira, Alexandre de Faria |
Orientador(a): |
Ferreira, Doneivan Fernandes |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Instituto de Geociências
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Programa de Pós-Graduação: |
Geologia
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
http://repositorio.ufba.br/ri/handle/ri/21977
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Resumo: |
RESUMO - Historicamente, o mercado upstreamde petróleo no Brasil foi, por muitos anos, dominado por uma única companhia. O monopólio fez com que o conhecimento e o desenvolvimento de novas tecnologias se tornassem restritos a uma única empresa – a PETROBRAS. Atualmente, o conhecimento está mais disseminado e a utilização de novas tecnologias não fica restrita às grandes empresas. O foco deste trabalho está na Bacia do Recôncavo na Bahia e no nascente nicho de pequenos produtores independentes de petróleo e gás natural, operando concessões com acumulações marginais (Campos Marginais). Uma característica importante desse nascente nicho de mercado (produtores independentes de campos marginais), e muito evidente na Bacia do Recôncavo, é a tentativa de algumas empresas, de antecipar resultados e reduzir custos, aproveitando o conhecimento de ex-funcionários da PETROBRAS em consultorias técnicas. No entanto, o que vem sendo demonstrado é que esses especialistas, em alguns casos, não possuem o conhecimento de gestão aplicável aos pequenos empreendimentos. A formação desses profissionais é fruto de um ambiente de “Grande Empresa”, cujo cenário é completamente diferente do cenário dos pequenos produtores. O objetivo principal do trabalho proposto é estudar a utilização de novas geotecnologias disponíveis no mercado por provedores de serviços que estejam ao alcance das pequenas empresas (custo vs. benefício). O trabalho também indicará possíveis alternativas de interação Indústria-Academia, fornecendo acesso a novas tecnologias/metodologias por meio de estruturas colaborativas e de prestação de serviço (extensão, empreendedorismo e prestação de serviços técnico-especializado). Tal interação poderia ser viabilizada por meio de laboratórios diversos (geofísica, petrofísica, economia de petróleo, estratigrafia, geoquímica, água produzida, etc.), com potencial de aplicação nesse nicho específico, suprindo a necessidade de infraestrutura de pesquisa crítica do segmento upstream (a qual não é suprida pelo setor privado e/ouatualmente inacessível a empresas de pequeno porte), fornecendo possibilidade de ações colaborativas de capacitação de profissionais do Segmento e de alunos da Universidade, ampliando a capacidade de Pesquisa e Desenvolvimento do IGEO/UFBA, e melhorando o nível de formação dos alunos.Destaca-se que, dentre os fatores críticos de limitação da assimilação de geotecnologias entre os pequenos empreendedores de petróleo, estão: (1) aspectos econômicos – a falta de compreensão e de estudos leva o pequeno empreendedor a associar atividades de geologia e geofísica como custo e não como investimento (o retorno financeiro do aumento do conhecimento e da redução de riscos) e (2) confiança exagerada em experiências anteriores de soluções de engenharia - alguns tomadores de decisão de pequenas empresas operando campos maduros, em função dos anos de experiência, decidem em uma estratégia de tentativa e erro, ao invés de fundamentar suas decisões em conhecimento gerado por meio de investimentos em geologia e geofísica. Contudo a prática tem demonstrado que a desatualização (utilização de modelos e processos antigos), ou mesmo, a falta deste conhecimento (não disseminação de conhecimento gerado ao longo das últimas décadas por parte da Petrobras junto aos novos permissionários), podem gerar problemas operacionais e redução do Valor Presente Líquido (VPL) de operações em campos marginais. |