Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2012 |
Autor(a) principal: |
Borges, Jofre de Oliveira |
Orientador(a): |
Cruz, Simone Cerqueira Pereira |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Instituto de Geociências
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Programa de Pós-Graduação: |
Geologia
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
http://repositorio.ufba.br/ri/handle/ri/21508
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Resumo: |
A Mina de manganês Lagoa D’anta está posicionada na porção sudoeste do estado da Bahia, Brasil, localizando-se a 670km da capital baiana. Na macroescala a mina encontra-se inserida na porção setentrional do Orógeno Araçuaí, fazendo parte da Sequência Metavulcanossedimentar Caetité-Licínio de Almeida, provavelmente de idade paleoproterozóica. De acordo com estes estudos pode-se identificar três grupos principais de rochas; rochas encaixantes (formações ferríferas, mármores calcíticos e vulcanitos máficos); rochas hospedeiras ou protominério (mármore dolomítico e rochas calcissilicáticas/carbonato silicato manganesíferos); e, o minério de manganês (minério jacobsítico, lenticular e laterítico). O ambiente deposicional da sequência possivelmente foi marinho plataformal, sendo a fonte dos metais ligada a contribuições de fluidos hidrotermais distais de centros de espraiamentos oceânicos. Durante o Paleo e o Neoproterozoico essas rochas foram polideformadas e metamorfisadas na fácies anfibolito. Do ponto de vista estrutural foi possível hierarquizar quatro fases deformacionais compressionais. A mais antiga, Dn-1, gerou um bandamento e uma xistosidade Sn-1 que foi transposta pela foliação Sn da fase seguinte, Dn. Essas estruturas foram dobradas pela fase Dn+1. A fase compressional seguinte, Dn+2, levou à inversão das estruturas distensionais do aulacógeno do Paramirim, com inversão e reativação de zonas de cisalhamento, dentre elas, a zonas de cisalhamento Carrapato e formação das dobras com orientação NW-SE na mina de Lagoa D’anta. Essa fase pode ser correlacionável com a que foi observada nas rochas do Supergrupo Espinhaço. As fases Dn-1, Dn e Dn+1 possivelmente estão relacionadas com deformações paleoproterozóicas desenvolvidas sob campo de tensão segundo NW-SE, ao passo que as estruturas da fase Dn+2 associam-se com a estruturação do Orógeno Araçuaí com campo de encurtamento segundo WSW-ENE. Processos hipogênicos pós a tardi-tectônicos foram responsáveis por alterações hidrotermais que foram responsáveis pela formação de venulações e bolsões de magnetita, calcita, quartzo e epídoto, que posicionam-se obliquamente com relação a foliação deformacional Sn. Além disso, tem-se o crescimento de porfiroblasto de magnetita. Em seguida, no Terciário, a supergênese levou à maturação de um perfil de solo de aproximadamente 30 m a partir do protominério manganesífero, com reconcentração do manganês e formação de criptomelana, mineral de minério, martita e de alteroplasma silicoso (calcedônia), além de limonita e goethita. Profundas transformações químicas foram verificadas no protominério, que enriqueceu em manganês e em elementos terras raras, dentre outros. |