"Tão persistente quanto os sintomas:” as experiências de estigmatização de mulheres e homens com condições pós-covid

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2024
Autor(a) principal: Almeida, Éric Santos lattes
Orientador(a): Carvalho, Evanilda Souza de Santana
Banca de defesa: Oliveira, Jeane Freitas de, Araújo, Pricila Oliveira de, Sousa, Anderson Reis de, Santos, José Luís Guedes dos, Lacerda, Maria Ribeiro, Sousa, Francisca Georgina Macedo de, Vale, Paulo Roberto Lima Falcão do
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal da Bahia
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Enfermagem (PPGENF)
Departamento: Escola de Enfermagem
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: https://repositorio.ufba.br/handle/ri/40149
Resumo: Elaborar uma teoria substantiva acerca da experiência de estigmatização das mulheres e homens com condição pós-covid. Estudo de abordagem qualitativa, de caráter analítico e explicativo, com referencial teórico da Teoria Social do Estigma e metodológico da Teoria Fundamentada nos Dados, na perspectiva corbiniana, desenvolvido com pessoas com condições pós-covid e seus familiares, a partir da ambiência virtual, recrutadas por redes sociais digitais, com coleta de dados realizada entre janeiro de 2023 e fevereiro de 2024. A análise comparativa constante dos dados ocorreu paralelamente à sua produção, por meio da codificação aberta, axial e integração, foi adotado o modelo paradigmático e, ao fim, conduzida a validação da teoria. Em todo o processo, as premissas éticas para pesquisa com seres humanos foram observadas. A categoria central da teoria foi “Seguindo a vida sob o estigma da persistência de sintomas pós- covid-19”, que compreende as categorias (i) “Tornando-se alguém com condição pós-covid”, composta pelas subcategorias “Administrando o início da doença”, “Atravessando o adoecimento” e “Percebendo a persistência de sintomas”; (ii) Vivenciando o estigma nas relações com as outras pessoas, composta pelas subcategorias “Interagindo com pessoas não adoecidas”, “Contatando profissionais de saúde” e “Coabitando com a família” e (iii) “Adaptando a vida diante do estigma e persistência dos sintomas”, composta por “Sentindo as repercussões da persistência dos sintomas”, “Encarando o tratamento diferenciado das pessoas” e “Buscando seguir a vida”. a experiência dos sintomas persistentes e o estigma que as pessoas ainda enfrentam em decorrência da covid-19 permanecem enquanto obstáculos à superação dos efeitos da pandemia e denota como este fenômeno modificou a trajetória daqueles que seguem, que vivem de forma paralela, sob tais condições, invisibilizados, desacreditados e reivindicando maior suporte através de políticas públicas.