Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2023 |
Autor(a) principal: |
Rocha, João Gabriel Flores da |
Orientador(a): |
Gonçalves, Marcelo Rodrigues |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/10183/265217
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Resumo: |
Parte dos indivíduos acometidos pela COVID-19 persiste com uma gama de queixas multiorgânicas e heterogêneas por semanas a meses após o quadro agudo inicial. Denominadas (entre outros termos) condições pós COVID-19, tratam-se de uma entidade clínica nova cuja prevalência, características e fatores de risco variam significativamente entre estudos a respeito. Além disso, há uma escassez de dados sobre a condição em pacientes previamente vacinados e com doença causada pela variante ômicron do SARS-CoV-2. Objetivos: Estimar a prevalência e manifestações clínicas das condições pós COVID-19 em pacientes atendidos ambulatorialmente na fase aguda da doença em um serviço de atenção primária à saúde. Métodos: Coorte retrospectiva com coleta de dados por inquérito telefônico e revisão de prontuário, com amostra de pacientes atendidos por quadro de COVID-19 durante o primeiro semestre de 2022 em uma unidade básica de saúde da região central de Porto Alegre (Brasil). Resultados: De 137 participantes, 59 (43,1%) relataram que sua saúde não havia retornado a como era antes da COVID-19, e persistiam com pelo menos 1 sintoma após uma média de 268 dias. Os sintomas mais frequentemente relatados foram prejuízo na memória (61%), fadiga (47,5%), dificuldade de concentração (37,3%), raciocínio lentificado (33,9%), queda de cabelos (22%), insônia (22%), dispneia (18,6%) e cefaléia (16,9%). Após análise multivariada foi observada correlação entre a presença destes sintomas prolongados e sexo feminino (RC 3,92) bem como idade acima de 45 anos (RC 2,24). Conclusões: Apesar de suas limitações, o presente estudo demonstra que uma parcela significativa dos pacientes acometidos pela COVID-19 apresenta sintomas prolongados por mais de 9 meses após o quadro agudo, a despeito de ampla vacinação e baixa gravidade do quadro inicial. Adicionalmente, nota-se provável aumento do risco para estas condições relacionado à idade e entre indivíduos do sexo feminino. |