Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2016 |
Autor(a) principal: |
Rocha, Regina Célia Santos |
Orientador(a): |
Caldas, Alcides dos Santos |
Banca de defesa: |
Caldas, Alcides dos Santos,
Santos, José Antônio Lobo dos,
Jesus, Gilmar Mascarenhas |
Tipo de documento: |
Dissertação
|
Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal da Bahia, Instituto de Geografia, Departamento de Geografia
|
Programa de Pós-Graduação: |
Programa de pós-graduação em Geografia
|
Departamento: |
Não Informado pela instituição
|
País: |
brasil
|
Palavras-chave em Português: |
|
Link de acesso: |
http://repositorio.ufba.br/ri/handle/ri/20996
|
Resumo: |
Esta dissertação apresenta análise sobre a feira que ocorre aos domingos no bairro Nordeste de Amaralina - Salvador-BA. Tem como fio condutor a teoria de Milton Santos, apresentada em Os Dois Circuitos da Economia Urbana nos Países Subdesenvolvidos, dando ênfase ao Circuito Inferior. Busca-se compreender a apropriação do espaço por seus agentes sociais, bem como, suas articulações de produção, circulação e consumo das mercadorias comercializadas. Através da proposta dos Circuitos dos Fluxos Socioespaciais, defendida por Rosalvo Carneiro, apresenta-se a ação, a razão comunicativa e a linguagem oral, como estratégias de vendas. A metodologia apresentada privilegia a abordagem qualitativa, com destaque para a dialética, visto que a Feira apresenta particularidades e contradições que a diferenciam das outras feiras livres em bairros denominados periféricos do município de Salvador. Citamos como exemplo, sua “ruralidade” dentro de um espaço urbano. Além disso, busca-se no materialismo histórico a edificação da mesma ao longo dos tempos em um espaço e durante um tempo determinado. O período analisado foi entre 2014 e 2016, contudo se investigou a origem da Feira, que advém da década de 1970, a sua permanência e expansão nos dias atuais. Para tal procedimento, foram utilizadas fontes secundárias e visitas a órgãos públicos, aplicação de questionários semiestruturados, depoimentos de feirantes, consumidores, moradores antigos e o trabalho de campo serviram de baliza para o aprofundamento e concretização da pesquisa, proporcionando maior entendimento sobre as interações espaciais que incidem no espaço estudado. A investigação apontou a Feira como possível fruto da expansão urbana do município de Salvador e abrigo de feirantes em geral, com poucos recursos financeiros, oriundos de vários municípios baianos e de diferentes bairros da capital do Estado. Esses agentes, ao se agruparem aos vendedores do bairro, agregam no local dinamicidade econômica, transformando-o em múltiplos territórios apoiados no consumo característico do Circuito Inferior da economia urbana. |