Nem belo, nem feio: GROTOX. pelo direito de dançar a diferença.

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2013
Autor(a) principal: Sares, Ana Cecília Vieira lattes
Orientador(a): Castro, Fátima Campos Daltro de
Banca de defesa: Castro, Fátima Campos Daltro de, Nogueira, Roberto Wanderley, Pires, Gilsamara Moura Robert
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal da Bahia
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Dança (PPGDANCA)
Departamento: Escola de Dança
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: https://repositorio.ufba.br/handle/ri/36995
Resumo: A presente pesquisa foi desenvolvida no âmbito do Mestrado em Dança do Programa de Pós Graduação em Dança da Universidade Federal da Bahia e tem como mola propulsora pensar o corpo/dançarino com deficiência e seu acesso à arte. Estudamos a presença da pessoa com deficiência na cena artística da dança tomando como ponto de partida a observação da obra coreográfica GROTOX. De autoria do Prof. Ms. José Henrique Amoedo Barral, a coreografia foi interpretada pelo Grupo Dançando com a Diferença, da Ilha da Madeira/Portugal, em parceria com a Casa da Música, da Cidade do Porto/Portugal, dentro do Festival Ao Alcance de Todos, no ano de 2009. Como proposta metodológica definimos analisar criticamente a obra tendo como referencial os preceitos da Crítica Genética, bem como os estudos em Processos de Criação defendidos por Cecília de Almeida Salles. Nossa análise observa a forma pela qual o corpo/dançarino com deficiência é mostrado nessa elaboração cênica, especificamente: quais as possibilidades de dança apresentadas, se a estética do “corpo coitadinho” ou um trabalho de investigação do movimento, se a proposição de uma estética construída por esse corpo com deficiência. O GROTOX tem “o belo e o feio” como tema, e segundo o coreógrafo em sua pesquisa artística recorreu aos livros de Umberto Eco: A história da beleza (2010) e A história da Feiura (2007). Partindo dessa referência buscamos entender as relações que se estabeleceram no processo de criação da obra, bem como as relações estabelecidas em cena entre as singularidades dos corpos dançantes. Nessa busca trouxemos para compor o referencial teórico de nossa pesquisa: a Teoria Corpomídia (GREINER/KATZ, 2004), o conceito de Multidão (HARDT/NEGRI, 2005) e o conceito de Corpo Sitiado (CORREIA, 2007).