Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2022 |
Autor(a) principal: |
Pimentel, Laine dos Santos
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Orientador(a): |
Oliveira, Marcus Vinicius Borges
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Banca de defesa: |
Oliveira, Marcus Vinicius Borges,
Guerra, Denise Moura de Jesus,
Masini, Maria Lucia Hage |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal da Bahia
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Educação (PPGE)
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Departamento: |
Faculdade de Educação
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufba.br/handle/ri/36434
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Resumo: |
O ano de 2020 será historicamente lembrado pelo agente desconhecido que mudou a rotina de milhares de pessoas, o novo corona vírus, que desencadeou a pandemia de COVID-19, conforme declarado pela Organização Mundial de Saúde em março de 2020. Inicialmente, na ausência de medidas de controle através da vacinação, foram recomendadas medidas de distanciamento social. A partir disto, vê-se a forma como a população lidou com os impactos físicos, psíquicos, sociais e econômicos ocasionados e/ou agravados pela COVID-19. Nesta pesquisa, foram investigados os efeitos da pandemia sobre a relação de dois autistas com a escola em tempos de pandemia no contexto do município de Simões Filho - Ba. Fora realizado um estudo qualitativo do tipo estudo de caso, de inspiração etnográfica, tendo como objetivo geral analisar, considerando os impactos da pandemia, como aconteceu a relação dos sujeitos autistas e a escola a partir da percepção dos responsáveis pelos autistas e de coordenadores pedagógicos e/ou professores. Como resultados, observou-se que as crianças participantes dessa pesquisa já vinham de uma história cheia de percalços com a escola e diante do cenário pandêmico as dificuldades tornaram-se ainda mais profundas. Na pandemia, o formato proposto para continuidade da educação escolar foi o ensino remoto, algo que ambas crianças participantes tiveram dificuldades para se adaptar, acabando por fazerem somente as atividades impressas dadas pelas escolas. Na apreciação dos dados produzidos, percebeu-se que o momento pandêmico se caracterizou como um período de vulnerabilidade para saúde mental de todos. Conclui-se que as práticas escolares vivenciadas pelas crianças autistas no período da pandemia não contemplaram os indivíduos em suas especificidades, tolhendo o processo da inclusão. A presente pesquisa revelou não somente as fragilidades do ensino pandêmico, mas evidenciou as dificuldades que a sociedade, incluindo a instituição escolar, historicamente possuem para promover uma educação que leve em conta as singularidades e promova as potencialidades dos sujeitos autistas. |