O Corpo, o gosto e a experiência estética:uma cartografia das justificativas de preferência musical de estudantes do ensino médio

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2016
Autor(a) principal: Almeida, Poliana Carvalho de
Orientador(a): Oliveira, Eduardo David de
Banca de defesa: Biriba, Ricardo Barreto, Conrado, Amélia Vitória Souza, Candusso, Flávia Maria Chiara, Araujo, Rosangela Janja Costa
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal da Bahia
Programa de Pós-Graduação: Doutorado Multi institucional e Multidisciplinar em Difusão do Conhecimento
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: http://repositorio.ufba.br/ri/handle/ri/21473
Resumo: Esta pesquisa teve como objetivo investigar os processos de elaboração de justificativas de gosto musical. O referencial teórico inscreve-se no campo da Filosofia (Estética) e da Sociologia da Música, levando em conta a complexidade da difusão e recepção da música pós-Indústria Cultural e das relações entre corpo e experiência estético-musical. O problema abordado nasce de questionamentos sobre a validade do gosto musical das massas e, em especial de jovens não músicos. A questão de pesquisa é: como jovens estudantes elaboram suas justificativas de gosto e preferência musical? Serão analisadas (análise de conteúdo) justificativas de preferência de estudantes do Ensino Médio, coletadas em registros de atividades de apreciação musical realizadas em turmas do 1º ano do Ensino Médio, no período de 2007 a 2013, na disciplina Artes/Música. Este trabalho traz como dados de pesquisa a caracterização do repertório musical de preferência dos estudantes no ano de 2013, antecedido por dois quadros teóricos cujos eixos são a Estética e a Sociologia da Música, e uma cartografia das justificativas de gosto musical dos estudantes, fundamentada no pensamento de Deleuze e Guattari, procurando assim verificar a hipótese de que justificativas de preferências musicais, independente do tipo de música a que se referem, seguem estruturas de pensamento elaboradas a priori, ou a posteriori, por isso, tais justificativas se equivalem e se anulam não sendo capazes de comunicar a significação da experiência musical. Assim, o julgamento musical de um “leigo” é tão válido quanto o julgamento musical de um músico.