Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2022 |
Autor(a) principal: |
Moura, Artur Braúna de
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Orientador(a): |
Guimarães, Daniela Bemfica |
Banca de defesa: |
Guimarães, Daniela Bemfica,
Rocha, Lucas Valentim,
Brito, Giselle Rodrigues de |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal da Bahia
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Dança (PPGDANCA)
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Departamento: |
Escola de Dança
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufba.br/handle/ri/36655
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Resumo: |
Com o intuito de ampliar o panorama de investigações de procedimentos de criação em dança e das possibilidades de intercâmbio nos estudos de corpo e política, esta pesquisa pretende apresentar uma investigação que tem como alicerce o terror. Partindo do pressuposto de que é possível instigar no espectador de uma obra de dança percepções e sensações dos mais variados tipos, pretende-se, aqui, apresentar os materiais desenvolvidos em uma prática como pesquisa que buscam, durante a fruição, estimular, no espectador, sensações relacionadas ao medo, procurando apontar exemplos de narrativas que usam da alegoria de situações políticas aterrorizantes para questionar episódios do terror na sociedade atual. Procura-se, também, fazer um levantamento de exemplos de obras artísticas que usaram/usam como fundamento os mecanismos que tenham relação com o gênero terror. De uma maneira objetiva, esta pesquisa utiliza a tríade Terror (gênero cinematográfico) - Dança - Terror de Estado, no sentido de tentar responder ou oferecer ramificações discursivas para a questão: Como gerar estados de corpo aterrorizantes no campo dança usando como alegoria o Terror de Estado? A hipótese é de que é possível desenvolver estados de corpo aterrorizantes em dança, usando como estímulo o campo referencial do Terror de Estado, aliado à compreensão dos artifícios cênicos usados por obras de várias modalidades artísticas - prioritariamente, o cinema, mas também a dança, o teatro e a performance. Para esses estudos foram articulados os seguintes autores: Carroll (1999), Mbembe (2003; 2016), Safatle (2015), Cohen, Jerome, James, Ian (2007), Rengel, (2015), Manso (2020), Fernandes (2014; 2020), Vargas, Pinho (2016), Guimarães (2012; 2017), Cavarero (2009), Flauzina (2006), Foucault (2002), Rodrigues, (2006), Vieira (2012), Courtine (2006), Coelho (2008), Santaella (2007). |