A Amazônia complexa e residual de Órfãos do Eldorado, de Milton Hatoum
| Ano de defesa: | 2017 |
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| Autor(a) principal: | |
| Outros Autores: | |
| Orientador(a): | |
| Banca de defesa: | |
| Tipo de documento: | Dissertação |
| Tipo de acesso: | Acesso aberto |
| Idioma: | por |
| Instituição de defesa: |
Universidade Federal do Amazonas
Faculdade de Letras Brasil UFAM Programa de Pós-graduação em Letras |
| Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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| Departamento: |
Não Informado pela instituição
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| País: |
Não Informado pela instituição
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| Palavras-chave em Português: | |
| Link de acesso: | https://tede.ufam.edu.br/handle/tede/7163 |
Resumo: | Esta pesquisa consiste em um olhar literário acerca da complexidade amazônica na análise do romance Órfãos do Eldorado (2008), do escritor amazonense Milton Hatoum, tendo como aporte teórico e metodológico a Teoria da Complexidade, de Edgar Morin, e a Teoria da Residualidade Literária e Cultural, de Roberto Pontes. A escolha destes métodos investigativos se justifica por ser a Amazônia reconhecida por possuir diversas representações envolvendo espaços, grupos e mentalidades. Assim, este trabalho buscou, por meio das orientações do paradigma complexo e dos pressupostos da residualidade, possíveis significados assumidos pela cidade, pelo rio e pela floresta no romance de Hatoum. Reconhece-se, que da hibridação cultural constitutiva da Amazônia, surgem nesse organismo complexo, uma série de costumes e tradições; e, naquilo que é residual, é possível desvendar imaginários de entrelaçamento cultural a compor o mesmo espaço. Indaga-se quais os Eldorados presentes no romance de Hatoum, quais as representatividades que o rio assume no texto e como o diálogo do homem com a floresta remanesce como uma relação composta de várias incertezas. |