A subjetividade na clínica com pacientes com câncer hematológico: uma visão da psicanálise
Ano de defesa: | 2016 |
---|---|
Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade do Estado do Rio de Janeiro
Centro de Educação e Humanidades::Instituto de Psicologia BR UERJ Programa de Pós-Graduação em Psicanálise |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
|
Departamento: |
Não Informado pela instituição
|
País: |
Não Informado pela instituição
|
Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://www.bdtd.uerj.br/handle/1/14666 |
Resumo: | Essa dissertação nasce da clínica com pacientes em tratamento oncológico, e por isso visa discorrer sobre os efeitos do tratamento de um câncer, comumente associada à morte, na subjetividade de quem adoece. Procura indagar sobre o estatuto do corpo, objeto das inúmeras intervenções médicas, ao escutar o sujeito de quem se trata. A vivência do câncer produz um estranhamento na relação com a própria imagem corporal, lançando o sujeito numa experiência de angústia.Esses sujeitos vivenciam a ruptura de uma ilusão de futuro, o medo da morte, um luto antecipado, luto da própria vida. Trabalhar em uma instituição de tratamento oncológico coloca assim o psicanalista frente a frente com os limites da vida, com a finitude de cada um. Nesse sentido, pensaremos no lugar do analista a partir das contribuições de Lacan sobre a ética da psicanálise. Psicanálise e medicina, dois campos de saber, dois discursos, fazendo-se necessário conceitualizar as noções de corpo e sujeito a partir da obra freudiana e ensino lacaniano |