Psicanálise e Medicina: uma interlocução histórica, de saber, de prática e de formação

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2009
Autor(a) principal: Serra, Sandra Torres
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade do Estado do Rio de Janeiro
Centro de Educação e Humanidades::Instituto de Psicologia
BR
UERJ
Programa de Pós-Graduação em Psicanálise
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.bdtd.uerj.br/handle/1/14657
Resumo: As questões que abordam as possíveis articulações entre Psicanálise e Medicina foram suscitadas a partir do trabalho desenvolvido junto a alunos e professores de uma faculdade de medicina da cidade do Rio de Janeiro. Neste campo de trabalho, verificou-se a existência de um descompasso entre a complexificação do saber biomédico pautado nos paradigmas da ciência e a prática clínica, que aborda sempre um sujeito singular, evidenciando-se um mal-estar tanto de médicos, professores e alunos, quanto de pacientes. Buscou-se verificar as condições históricas e discursivas que fizeram a medicina alinhar-se ao discurso da ciência excluindo de seu campo de atenção a subjetividade, campo posteriormente resgatado por Sigmund Freud com a criação da psicanálise. Tanto na clínica quanto na universidade, é na relação ao discurso da medicina enquanto embasado no discurso da ciência e na forma como este discurso é veiculado pela educação médica, que se pretende marcar a posição da psicanálise e demarcar as diferenças em relação tanto ao discurso da medicina quanto da educação. A pesquisa procura vislumbrar como a psicanálise poderia ser transmitida, inscrita na cultura médica como interveniente, buscando as condições de sua possibilidade.