Nem o sol nem a morte podem ser olhados de frente: psicanálise, hospital e cuidados paliativos
Ano de defesa: | 2022 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade do Estado do Rio de Janeiro
Centro de Educação e Humanidades::Instituto de Psicologia Brasil UERJ Programa de Pós-Graduação em Psicanálise e Políticas Públicas |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://www.bdtd.uerj.br/handle/1/19218 |
Resumo: | A presente dissertação surgiu a partir das questões suscitadas através da minha experiência como psicóloga no Instituto Nacional do Câncer na Unidade de Cuidados Paliativos. Esse trabalho tem como objetivo a discussão sobre as contribuições da psicanálise e da práxis do analista em um hospital de cuidados paliativos oncológicos exclusivos. A partir do levantamento e estudo do referencial bibliográfico e do registro clínico-institucional em diário de campo, foi realizada a análise das diferenças discursivas entre a ética da psicanálise e a filosofia dos cuidados paliativos; foram pensados os possíveis efeitos da incidência do discurso dos cuidados paliativos nos agentes envolvidos no processo e pela análise de fragmentos clínicos recolhidos sob transferência, foi incluída a pergunta sobre a importância da escuta que considere o sujeito em uma unidade de cuidados paliativos. Para o desenvolvimento da questão estudada, tracei a partir de Foucault e Canguilhem um histórico sobre a emergência da medicina moderna e sua relação com o nascimento dos cuidados paliativos. Com Menezes e outros autores contemporâneos da teoria dos cuidados paliativos, discuti a morte na contemporaneidade, a construção do ideário paliativista e o conceito de “boa morte”. Na sequência, a partir da obra de Freud, do ensino de Lacan e de autores contemporâneos da teoria psicanalítica, abordo as diferenças discursivas entre cuidados paliativos, ciência, psicologia e psicanálise. |