A máscara da diáspora africana nos relatos de Mahommah Gardo Baquaqua

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2023
Autor(a) principal: Mastelaro, Laís Melo
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade do Estado do Rio de Janeiro
Centro de Educação e Humanidades::Instituto de Letras
Brasil
UERJ
Programa de Pós-Graduação em Letras
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.bdtd.uerj.br/handle/1/21057
Resumo: A dissertação propõe uma reflexão sobre a obra de Mahommah Gardo Baquaqua com o seu relato da experiência em cativeiro intitulada, An interesting narrative, biography of Mahommah G. Baquaqua, a native of Zoogoo, in interior of Africa (a convert to christianity), with a description of that part of the World, including the manners and costums of the inhabitants, de 1854. A análise buscará apontar as possíveis “máscaras” da diáspora no relato do escravizado liberto, a partir do conceito de Grada Kilomba no seu livro Memórias da plantação. Episódios de racismo cotidiano. O livro do Baquaqua foi escrito através de testemunhos, cartas e outros documentos apresentados ao escritor abolicionista Samuel Moore. O livro da vida de Mahommah Gardo Baquaqua conta a trajetória do único testemunho de um escravizado no Brasil e esta narrativa se divide em duas partes bastante evidentes na obra original de 1854: uma primeira dividida em capítulos do primeiro ao sétimo, escrita através das palavras de Moore com alguns relatos na voz de Baquaqua, o que denota ao leitor um aspecto bastante intervencionista. A segunda parte é um relato, uma autobiografia do próprio Mahoma Gardo Baquaqua