Da autobiografia ao jogo: o ensino das relações étnico-raciais a partir das experiências de Mahommah Gardo Baquaqua
Ano de defesa: | 2018 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Pernambuco
UFPE Brasil Programa de Pós-Graduação Profissional em Ensino de História em Rede Nacional (PROFHISTÓRIA) |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/33665 |
Resumo: | A presente pesquisa intitulada “Da autobiografia ao jogo: o ensino das relações étnico-raciais a partir das experiências de Mahommah Gardo Baquaqua” tem por objetivo propor o ensino das relações étnico-raciais pelo viés da construção e utilização de jogos de tabuleiro com fins didáticos a partir das experiências de vida do sujeito biografado. A materialização dessa ideia foi motivada pela frequente reprodução de conceitos amparados em noções de senso comum ligados tanto à História da África quanto do ser negro pelos estudantes do Ensino Médio da Escola Técnica Estadual Alcides do Nascimento Lins no município de Camaragibe em Pernambuco, a partir da própria experiência docente nessa modalidade de ensino. Por suposto, essa situação, geralmente, acaba por perpetuar estereótipos racistas e preconceituosos que quase sempre são associados à cor da pele. Este que, por tanto tempo, foi invisibilizado perante a História mediante o processo de escravização atlântica e sua consequente subalternização entre os séculos XV e XIX. Para tanto, o arcabouço teórico que norteou a construção desse trabalho buscou subsídios nas ideias de diversos pesquisadores, sendo eles ligados tanto à questão do Ensino de História e suas nuances como foram os de Albuquerque Júnior (2012), Araújo (2013), Caimi (2015), Cerri (2011), Fernandes (2012), Freire (1987, 2004), Molina e Ferreira (2016), Rocha e Monteiro (2012), Rocha (2003), Rüsen (2001) e Zabala (1998); do ensino das relações étnico-raciais e seus respectivos desdobramentos a exemplo de Abreu e Mattos (2008), Araújo (2013), Azevedo (2011), Candau (2008), Gomes (2005), Silva, P. (2007), Silva, T. (2010, 2014); da biografia de Mahommah Gardo Baquaqua a exemplo de Baquaqua (1997, 2017), Lara (1989), Lovejoy (2002) e da própria conceituação, construção e utilização de jogos de tabuleiro em sala de aula, tais como os trabalhos de Andrade (2007), Brougère (1998), Ferminiano (2005), Fortuna (2000), Giacomoni e Pereira (2013), Huizinga (2014) e Pereira e Torelly (2015). Não obstante, esse estudo possibilitou ainda uma abertura significativa a novas possibilidades de ensino e aprendizagem e, consequentemente, de como utilizar o jogo como instrumento didático em sala de aula de forma lúdica e prazerosa sem que suas potencialidades sejam esgotadas. Por fim, ele possibilitou ainda e de forma bastante concisa, a viabilidade de ressignificação acerca de preconceitos e estereótipos negativados sobre diversos assuntos considerados áridos ao ensino dessa disciplina além da própria construção do jogo de tabuleiro “Baquaqua: uma viagem pelo Atlântico”. |