Neither shrew nor sheep: the defiant voice in three of Shakespeare’s female characters
Ano de defesa: | 2022 |
---|---|
Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | eng |
Instituição de defesa: |
Universidade do Estado do Rio de Janeiro
Centro de Educação e Humanidades::Instituto de Letras Brasil UERJ Programa de Pós-Graduação em Letras |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
|
Departamento: |
Não Informado pela instituição
|
País: |
Não Informado pela instituição
|
Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://www.bdtd.uerj.br/handle/1/18601 |
Resumo: | Esta dissertação tem como objetivo atingir uma compreensão mais aprofundada da figura da “mulher rebelde” (UNDERDOWN, 1985) e seus modos de representação no drama shakespeariano. Partindo do uso feito por William Shakespeare do arquétipo cômico da “shrew”, oriundo da literatura medieval, bem como da personagem histórica da scold, e considerando a justaposição nem sempre exata feita pela crítica literária dessas duas figuras, discuto três personagens femininas, pertencentes a peças de gêneros distintos – Catarina, da comédia A megera domada (c. 1592-4); Paulina, do romance O conto do inverno (1611), e Lady Macbeth, da tragédia Macbeth (1605-6) – sugerindo que Shakespeare faz combinações inusitadas entre shrews e scolds, ultrapassando, como de hábito, as fronteiras entre comédia e tragédia, esfera pública e vida privada. |