Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2017 |
Autor(a) principal: |
Freitas, Mônica de |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Viçosa
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.locus.ufv.br/handle/123456789/11706
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Resumo: |
A presente dissertação propõe um estudo comparativo entre a peça inglesa Macbeth (1605-06), de William Shakespeare, e a adaptação sul-africana uMabatha (1969), de Welcome Msomi. Esta pesquisa é embasada pelos Estudos Comparados e pela Teoria da Adaptação através dos trabalhos de Linda Hutcheon (2013), Robert Stam (2008), Julie Sanders (2006), Daniel Fischlin e Mark Fortier (2000), e visa analisar as diferenças e similaridades da obra de Msomi em relação à obra shakespeariana, bem como as estratégias utilizadas pelo autor para criar a sua adaptação Zulu. São observadas, ainda, através da transposição cultural, as particularidades da peça sul- africana que a tornam uma obra singular como, por exemplo, a origem do autor, o período político em que a África do Sul estava imersa quando Msomi criou sua obra e, principalmente, qual peça shakespeariana ele escolheu para adaptar. Após uma profunda análise e discussão, foi possível perceber que a relação intertextual entre as obras é parte de um processo natural da constituição da Literatura. Verificamos, também, que este intercâmbio de ideias e inspirações está presente, também, nas relações entre as artes de modo geral e que, de forma alguma, este processo deve ser visto como algo negativo, legando às obras posteriores a conotação de “cópias” das obras-fonte. Detectamos, da mesma maneira, que não existe um texto “puro”, sem interferências textuais de outras obras, e que isso não retira em nada a originalidade de um texto, pois cada autor é único, e ainda que se trate de uma obra adaptada, há sempre a forma particular de o autor interpretar e trazer à vida a sua própria arte. É isso o que vemos em uMabatha. |