Staging Shakespeare: (dis)solutions in intermedial processes
Ano de defesa: | 2019 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Tese |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | eng |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Minas Gerais
Brasil FALE - FACULDADE DE LETRAS Programa de Pós-Graduação em Estudos Literários UFMG |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://hdl.handle.net/1843/30087 |
Resumo: | Múltiplas contribuições teóricas em estudos de mídia podem gerar conflitos que dificultam a compreensão de conceitos-chave. A fim de mitigar esses conflitos, esta tese propõe uma abordagem analógica inspirada na natureza, na qual processos relacionados a “soluções” químicas ilustram dinâmicas midiáticas. “Solventes” representam a materialidade da mídia; “solutos” estão ligados à cognição humana. O resultado é uma Solução Artística. Configurações de soluto e solvente, isto é, as possíveis variações e níveis referenciais de seus elementos, são a entropiade uma Solução Artística. Como um alquimista da arte, o Shakespeare fornece material para ilustrar minha analogia sobre a dinâmica interna das manifestações midiáticas (remediações entrópicas)e as interações entre elementos hipotextuais e hipertextuais (entropia palimpséstica). Uma visão geral do legado do “Bardo”,das fontes às derivações contemporâneas, revela elementos recorrentes que lidam com a natureza humana. O teor político de Coriolano e o conflito de gênero em Muito Barulho por Nada apoiam esse argumento.Ao (re)mediarShakespeare, as artes canalizam a essência humana, seja em configurações simples ou em manifestações midiáticas complexas.Um solvente híbrido, o broadcast theater exemplifica o ápice entrópiconos hipertextos shakespeareanos. A apresentação e análise de suas produções de Coriolanoe Muito Barulho por Nada em comparação com outras adaptações fílmicas atestam esses movimentos entrópicos em solvente e soluto. Em última análise, aprendemos que fenômenos produzidos pelo homem estão intimamente ligados aos fenômenos naturais, compartilhando até mesmo projeções futuras.Além disso, apesar da evolução tecnológica, as sociedades humanas ainda são movidas pelas mesmas dinâmicas de poder, dando apoio à atualidade de Shakespeare. |