“Our remedies oft in ourselves do lie”: agency and transgression in two of William Shakespeare’s female characters

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2022
Autor(a) principal: Viana, Cecília Athias Maués
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: eng
Instituição de defesa: Universidade do Estado do Rio de Janeiro
Centro de Educação e Humanidades::Instituto de Letras
Brasil
UERJ
Programa de Pós-Graduação em Letras
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.bdtd.uerj.br/handle/1/18475
Resumo: Este estudo parte do interesse em investigar a representação de figuras femininas no drama escrito por William Shakespeare, prestando atenção especial a seus modos de subjetivação, expressão e ação. Esta dissertação focaliza duas personagens que se destacam por seus altos níveis de agência e transgressão: Helena, a protagonista de All’s Well That Ends Well (Bom é o Que Acaba Bem) (1604-5) e Lady Macbeth (Macbeth, 1606). Para analisar cada uma, a pesquisa leva em conta tanto o contexto histórico-cultural da modernidade nascente – a cultura retórica humanista do século dezesseis e a exclusão das mulheres da revolução pedagógica em curso no período – como as noções acerca da mulher e da condição feminina na época. A análise aqui proposta também atenta para os aspectos textuais propriamente ditos: o gênero das peças em questão (a peça problema e a tragédia), os solilóquios das personagens em foco e cenas específicas das quais elas participam.