No ritmo da rua: ativismo juvenil e rock underground na Baixada Fluminense

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2015
Autor(a) principal: Chaves, Gabriel Guimarães Santarém
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade do Estado do Rio de Janeiro
Centro de Educação e Humanidades::Faculdade de Comunicação Social
BR
UERJ
Programa de Pós-Graduação em Comunicação
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.bdtd.uerj.br/handle/1/8884
Resumo: Este trabalho é um estudo das iniciativas e das demandas de jovens mulheres da Baixada Fluminense que utilizam a música para promover ações sociopolíticas e negociações simbólicas referentes a questões de gênero. Trata-se de um exame do ativismo cultural e das experiências musicais do coletivo Roque Pense!, uma organização juvenil de viés antissexista que atua contra a discriminação de gênero na música, com a finalidade de promover uma mudança de mentalidade sobre a potencialidade das mulheres. Busca-se compreender as maneiras pelas quais o ativismo das integrantes do coletivo manifesta-se, investigando-se a disputa existente na atribuição de sentidos à figura da mulher na sociedade e a negociação no acesso e no direito às formas de comunicação e expressão. Em termos teórico-metodológicos, utiliza-se a noção de que a cultura é uma forma de comunicação simbólica, produtora de sentidos, em razão da qual os sujeitos criam símbolos para construir significados compartilhados. Recorre-se, assim, ao imaginário para compreender os valores sobre os quais são produzidos os sentidos de gênero, juventude e rock nesse agrupamento social, por meio de uma discussão que envolve o conceito de imaginário e sua relação com o de representação. Procura-se ver a cidade para além das classificações centro-periferia, apreendendo-a pelo viés do imaginário urbano, de acordo com o qual uma multiplicidade de sentidos criados cotidianamente procura ressignificar relações de poder, espaços urbanos e produção cultural