Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2016 |
Autor(a) principal: |
Sevillano, Daniel Cantinelli |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/8/8138/tde-16082016-103618/
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Resumo: |
Através da utilização de letras de músicas produzidas entre os anos de 1981 e 1989, busquei analisar o papel que o rock brasileiro teve como elemento de manifestação da juventude que havia crescido sob a ditadura de 1964. Utilizei os conceitos de utopia e distopia para compreender de que maneira essas letras, ao mesmo tempo, serviram como representação da compreensão desses jovens de seu momento histórico e como instrumento de crítica da realidade econômica e social ao seu redor. Mais do que reflexo cultural de seu período, tais letras manifestavam a contradição ideológica da época, na qual a utopia em torno de uma sociedade melhor era negada pela própria distopia presente nas relações econômicas e sociais cotidianas. Esta mesma contradição foi observada na relação entre arte e mercado, criticada por muitas bandas, mas necessária para que suas músicas alcançassem seus ouvintes. É importante ressaltar que o movimento punk brasileiro teve papel fundamental para as bandas do rock brasileiro da década de 1980, pois ele mostrou que era possível produzir músicas para e pela juventude que vivia a transição da ditadura para a democracia. |