O controle pelo medo: fragilidades e desafios do sistema de controle da Administração Pública

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2018
Autor(a) principal: Campana, Priscilla de Souza Pestana
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade do Estado do Rio de Janeiro
Centro de Ciências Sociais::Faculdade de Direito
BR
UERJ
Programa de Pós-Graduação em Direito
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.bdtd.uerj.br/handle/1/9857
Resumo: A principal finalidade deste estudo é mostrar como algumas características do sistema de controle da Administração Pública e a expansão da cultura de quanto mais controle melhor , a despeito de contribuir para a integridade e eficiência da atuação administrativa estatal, pode também criar um clima de medo na Administração, gerando imobilidade, falta de iniciativa, aumento de custos e uma indesejável transferência das competências administrativas aos órgãos de controle. Como se verá, as distorções do sistema retiram os incentivos do administrador inovador e preocupado com novas soluções para os problemas sociais que tem que gerir e resolver e, consequentemente, acabam contribuindo para uma Administração Pública ineficiente e pouco criativa. Ao final, o estudo lançará algumas ideias iniciais e oportunidades de aprimoramento do sistema que podem contribuir, de alguma forma, para a atenuação das distorções apuradas. Serão apresentados, sem qualquer pretensão de esgotar o tema, alguns parâmetros e propostas para que os órgãos de controle atuem no combate e na repressão das condutas antijurídicas dos agentes públicos sem interferir na esfera legítima de discricionariedade da atuação do gestor público. Em geral, se verá que a reversão das distorções apuradas exige apenas uma mudança de mentalidade, respeitando-se o espaço de liberdade na atuação do administrador público em busca da promoção de eficiência.