Sob a lente do nacionalismo: o Pan-africanismo e o desafio de uma teoria política historicamente informada
Ano de defesa: | 2024 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade do Estado do Rio de Janeiro
Centro de Ciências Sociais::Instituto de Estudos Sociais e Políticos Brasil UERJ Programa de Pós-Graduação em Ciência Política |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://www.bdtd.uerj.br/handle/1/22468 |
Resumo: | A história do nacionalismo, datada a partir do século XVIII, apresenta desafios específicos que circulam não apenas sobre sua conceituação, mas também a abrangência deste novo tipo de identidade coletiva. O nacionalismo, via de regra, é pensado em flexão ao desenvolvimento do Estado moderno, tendo especialistas, que localizam seus germes em outros lugares, quase sempre, ao redor do desenvolvimento dos antagonismos de classe e/ou posição social e no desenvolvimento do capitalismo. Neste sentido, o objetivo é localizar o pan- africanismo dentro da história do nacionalismo, a partir do século XIX, e posteriormente informar sua transformação em uma teoria que foi capaz de captar as tensões entre raça e classe. A abordagem do holismo semântico nos ajuda a interpretar os sistemas de crenças em confronto com a realidade, enquanto redes interligadas. Propus uma leitura, sob o signo da África, em que elites negras letradas em diáspora americana, especialmente a de língua inglesa, desenvolveram uma identidade coletiva do tipo nacionalista, culminando no desenvolvimento do pan-africanismo e nas teorias e práticas das independências dos países africanos. |