Factum e fictum; fictum e factum: entre reinos, heróis e histórias O insólito nas narrativas de Mário de Carvalho e Xosé Luís Méndez Ferrín
Ano de defesa: | 2010 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade do Estado do Rio de Janeiro
Centro de Educação e Humanidades::Instituto de Letras BR UERJ Programa de Pós-Graduação em Letras |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://www.bdtd.uerj.br/handle/1/6255 |
Resumo: | Os escritores Mário de Carvalho e Xosé Luís Méndez Ferrín apresentam, em sua escrita, uma marca que os aproxima sobremaneira: a inserção, na teia narrativa de grande parte de sua obra, de elementos insólitos não ocasionais, ou seja, traços essenciais à efabulação ficcional. Suas obras, quase sempre, dialogam com tradições místicas, míticas e lendárias, de que se nutrem, e, relendo a tradição de suas nações, em sentido pleno, repensam o mundo em que se inscrevem a partir de transfigurações do que tem sido comumente visto como real pelo senso comum. Depositários de uma tradição que a todo tempo retomam, seus escritos são diálogo não só no que diz respeito à velha dicotomia real/irreal, como são testemunho de dois planos confluentes e caros à Pós-Modernidade: 1º) questionamento ou representação do passado por meio da veia insólita como forma de se restaurar as identidades portuguesa e galega; 2º) a ficção como protagonista dela mesma por meio da arquitetura de textos que dialogam entre si como verdade e mentira. A partir da comparação desses autores, pensar-se-á na relação do homem com o insólito e na condição pós-moderna como elemento importante, se não vital, para a própria significação da realidade empírica |