Entre o gótico e o fantástico : vertentes do insólito em Álvares de Azevedo e Bernardo Guimarães

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2022
Autor(a) principal: RODRIGUES JÚNIOR, Edson José
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Pernambuco
UFPE
Brasil
Programa de Pos Graduacao em Letras
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/45739
Resumo: Diversos teóricos e pesquisadores dos séculos XX e XXI concordam que, conquanto a produção de literatura insólita no Brasil foi mais prolífica e diversificada do que nosso cânone literário é capaz de abarcar, sua recepção crítica foi exígua e uma considerável quantidade de obras caiu no ostracismo com o passar do tempo, como A ilha maldita, de Bernardo Guimarães. Especificamente no tocante ao século XIX, ainda que Noite na taverna, de Álvares de Azevedo, tenha sido o único exemplar a se estabelecer no cânone literário, diversas vertentes insólitas foram elaboradas a partir de distintas referências estéticas estrangeiras, sobretudo do romance gótico inglês e literatura fantástica em franca difusão pela Europa. A partir desse contexto de influxos e reverberações, o presente trabalho pretende traçar uma comparação entre as construções narrativas em Noite na taverna e em A ilha maldita, analisando, para tanto, como as influências e os aspectos narrativos de ambas as obras se diferem e se assemelham e de que forma se articulam para desvelar suas inscrições a duas vertentes distintas da literatura insólita oitocentista: nesta, o fantástico; naquela, o gótico.