Práticas curriculares antirracistas na Educação Infantil: reflexões, tensões e possibilidades

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2023
Autor(a) principal: Pacheco, Cristiane e Silva
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade do Estado do Rio de Janeiro
Centro de Educação e Humanidades::Faculdade de Educação da Baixada Fluminense
Brasil
UERJ
Programa de Pós-Graduação em Educação, Cultura e Comunicação
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.bdtd.uerj.br/handle/1/21728
Resumo: O presente trabalho tratará acerca das práticas curriculares antirracistas na Educação Infantil, apresentando algumas reflexões, tensões e possibilidades. Sabemos que características físicas como cor da pele e/ou tipo de cabelo são elementos excludentes, e as crianças afrodescendentes e indígenas sofrem com essa exclusão desde o nascimento. Inúmeras pesquisas sinalizam que ainda são poucos os ambientes escolares que oportunizam práticas pedagógicas, problematizando os elementos curriculares entregues aos(às) professores(as) pelas secretarias de educação, para que as crianças afrodescendentes e indígenas construam positivamente a sua identidade, com consciência e pertencimento racial. Porém, as poucas propostas pedagógicas existentes e intervenções dos pesquisadores, que têm assumido esse papel desestabilizando a colonialidade do saber, vem fortalecendo as formas de essas crianças vivenciarem a questão racial. Nesse sentido, esse trabalho de pesquisa tem como objetivo apontar alguns caminhos que poderão favorecer a construção da identidade dessas crianças na Educação Infantil. Partimos da hipótese que o termo raça, nessa pesquisa, é compreendido como uma construção social, política e cultural, sendo ele fruto de relações sociais desiguais de poder. Dessa forma, tomamos como princípio que as propostas educacionais precisam trazer para a sua centralidade as relações étnico- raciais, possibilitando que às crianças conhecê-las. Logo, os educadores têm um papel fundamental nesse processo. Mas, destaca-se que essa é uma questão que precisa ser assumida pelas escolas e redes municipais de educação, possibilitando, desde a Educação Infantil, que essas crianças construam positivamente a sua identidade.