Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2019 |
Autor(a) principal: |
Souza, Elizabeth de Souza Gomes |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://app.uff.br/riuff/handle/1/15004
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Resumo: |
A presente dissertação de Mestrado em Educação pretende investigar como a Lei n.o 10.639 de 2003 – que trata da obrigatoriedade do ensino da história e cultura afro-brasileira e africana no âmbito de todo o currículo escolar, em especial nas áreas de educação artística, literatura e história brasileira – está sendo trabalhada no Curso de Pedagogia do Instituto Nacional de Educação de Surdos (INES) em contexto bilíngue (língua de sinais brasileira – língua portuguesa). Esta pesquisa tem por objetivo geral analisar se a Lei consta no currículo do curso do INES e como acontecem as práticas pedagógicas no cotidiano da instuição, voltadas a essa questão. Os objetivos específicos estão respaldados em observar a história da educação de surdos no Brasil com a finalidade de mostrar um breve contexto sobre o INES; analisar os caminhos percorridos durante a pesquisa; e discutir a aplicação da Lei no contexto acadêmico na visão e argumentação de alguns praticantes envolvidos. A metodologia tem como base os estudos nos/dos/com os cotidianos, através das narrativas de professores, pesquisadores, estudantes, e egressos do GERES (grupo de estudos sobre racismo e surdez do INES), tendo como cunho bibliográfico e documental, trazendo o embasamento de alguns estudiosos do campo dos cotidianos como: Alves e Garcia (2008), Andrade (2011), hooks (2017), Pérez (2017), Certeau (2014), Larrosa (2014), dentre outros. Em conclusão a pesquisa percebeu através das narrativas dos praticantes e da análise dentro do PPC do curso, que até 2006, não havia a integralização da Lei dentro da grade curricular, porém, no PPC de 2017 foi inserida a disciplina de “Educação e Direitos Humanos: Relações étnico-raciais, gênero e diversidade”, sendo apenas ministrada no sexto período do curso, não havendo a implementação aplicada na grade de todos os períodos. Observou-se que é de suma importância que haja um progresso dentro das instituições escolares confirmando as políticas educacionais que comportem a pluralidade étnico-racial e cultural, permitindo os fazeres docentes e a expressão dos seus saberes, de modo a incluir em suas práticas os saberes dos alunos, respeitando-os como sujeitos de conhecimento e sua cidadania, ao despertá-los para ações emancipatórias. Entende-se que os conteúdos curriculares precisam disseminar tais informações na instituição para tornar visível a história dos negros como parte da construção social, política e econômica do país, indo de encontro aos dizeres da Constituição de 1988, a LDBEN n.o 9.694/96 e os PCNS. Sendo necessária a implementação de novas pesquisas que abordem as temáticas étnico-raciais e a diversidade cultural para o combate ao racismo |