Currículos quilombssenzalas: uma proposta afroperspectivista de se pensar os fazeressaberes na Educação Infantil

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2020
Autor(a) principal: Siqueira, Rosane de Azeredo Cunha
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://app.uff.br/riuff/handle/1/15912
Resumo: O presente trabalho apresenta-se como um convite à reflexão sobre as concepções que envolvem currículo e relações étnico-raciais. Em consonância aos estudos de Noguera (2011) sobre ubuntismo, afroperspectividade e infancializações, o presente estudo, unido à proposta teórico-metodológica das pesquisas nos/dos/com os cotidianos, buscou perceber, na produção curricular cotidiana, os fazeressaberes (GARCIA, 2016) de uma Unidade Municipal de Educação Infantil, no município de Niterói, após treze anos de produção, junto à comunidade escolar de um projeto que procurava ressignificar a cultura afro-brasileira. Nossos diálogos, realizados em rodas de conversa, naquela ocasião, representaram momentos de reflexão ação (OLIVEIRA, 2016), nos quais um grupo de professoras pode considerar a complexidade que envolve pensar o currículo com as crianças pobres e negras. Os elementos contidos nesta dissertação nos trouxeram a possibilidade de perceber a existência de currículos quilombossenzalas como uma metáfora que não estava prevista, mas que foi se apresentando durante o percurso, nas falas das professoras, à medida que vida e formação se entrelaçaram às propostas cotidianas, ao se pensar as possibilidades de trabalho com a Lei 10.639/2003