#museumselfie: sociabilidades mediadas por imagens conectadas no Instagram
Ano de defesa: | 2018 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade do Estado do Rio de Janeiro
Centro de Educação e Humanidades::Faculdade de Comunicação Social BR UERJ Programa de Pós-Graduação em Comunicação |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://www.bdtd.uerj.br/handle/1/9017 |
Resumo: | Desde a sua popularização em 2013, a selfie, entendida nesse trabalho como o ato de enquadrar a imagem de si em uma fotografia feita, em geral, com o telefone celular e difundida nos sites de redes sociais, recebeu uma crítica negativa por parte da imprensa e da academia, que a classificou como mais uma ferramenta de comunicação a serviço da espetacularização de um eu narcísico. O que diferencia as selfies das outras formas de registro da própria imagem é o fato de ser considerada uma imagem conectada, ou seja, que pressupõe a existência de um destinatário e que, ao mediar a sociabilidade nos sites de redes sociais, torna-se uma poderosa ferramenta de conversação. O objetivo dessa investigação é analisar as sociabilidades mediadas pela imagem conectada a partir das dinâmicas apropriativas das selfies em museus compartilhadas no Instagram. Optou-se por trabalhar com dois museus com características distintas: o Centro Cultural Banco do Brasil (CCBB-RJ) e o Museu de Arte do Rio (MAR). Observou-se que, enquanto o CCBB RJ estimula a prática das selfies em suas exposições, o MAR não impede, mas também não incentiva a autorrepresentação fotográfica. Foi feito um mapeamento preliminar das selfies postadas no Instagram, no período de 3 de maio a 2 de agosto de 2017, sob as hashtags #ccbbrj e #museudeartedorio. Por meio de uma análise qualitativa dos posts, a partir dos elementos que acompanhavam as selfies, como as legendas, as hashtags, as marcações de lugar e os comentários, verificamos três formas recorrentes de experiência com a imagem: Informar e atestar , Sentir e exprimir e Entreter e brincar . Dessa forma, mais do que uma mera espetacularização narcísica de si ou de transformar a arte em pano de fundo para suas fotografias pessoais, concluímos que as selfies no museu ampliam a experiência da imagem e suas funções e se constituem em uma legítima maneira de os atores sociais se apropriarem de elementos da vida social, como os museus e suas obras, e usá-las nas suas performances conversacionais, produzindo diferentes formas interação mediadas no Instagram |