Contribuição para o estudo da evolução holocênica da baía de Sepetiba RJ através da aplicação de sísmica rasa

• Ano de defesa: 2015
• Autor(a) principal: Ferreira, Leandro Nogueira
• Tipo de documento: Dissertação
• Tipo de acesso: Acesso aberto
• Idioma: por
• Instituição de defesa: Universidade do Estado do Rio de Janeiro; Centro de Tecnologia e Ciências::Faculdade de Geologia; BR; UERJ; Programa de Pós-Graduação em Análise de Bacias e Faixas Móveis
• Palavras-chave em Português: Sepetiba Bay; High resolution seismic; Holocene records; Baía de Sepetiba; Sísmica de alta reflexão; Registros holocênicos; CNPQ::CIENCIAS EXATAS E DA TERRA::GEOCIENCIAS::GEOFISICA
• Link de acesso: http://www.bdtd.uerj.br/handle/1/7128

A baía de Sepetiba está localizada no complexo costeiro de Guaratiba/Sepetiba, é um corpo d água semi-confinado, situado na porção oeste da costa do estado do Rio de Janeiro, bacia de Santos. A evolução pleisto-holocênica da baía de Sepetiba foi marcada por períodosde exposição e afogamento nos períodos de regressão e transgressão que se sucederam. Diversos autores propuseram modelos evolutivos paraa baía de Sepetiba. O Objetivo do presente trabalho é contribuir para compreensão dos eventos evolutivospleisto-holocênicos,através da análise e interpretação de registros sísmicos de reflexão de alta resolução, na porção interna da baía de Sepetiba.O registro sísmico obtido, embora limitado, permitiu o reconhecimento de unidades deposicionais e fácies sísmicas que caracterizam a região com alternância de ambientes estuarinos e fluviaiscorrespondentes a esse período. O registro sismoestratigráfico na porção interna da baía de Sepetiba revela presença de paleocanais preservados, provavelmente correlatos a canais observados na plataforma continental adjacente à restinga da Marambaia por outros autores. Estes canais, anteriormente a construção da restinga, possivelmente estavam interligados, compondo a rede drenagem fluvial formada em estágio regressivo anterior a transgressão holocênica. Acima desse registro, observou-se fácies que indicam a transição de um ambiente fluvial, de maior energia, para o ambiente estuarino atual