Evolução sedimentar do cone de deposição do rio Guandú, Baía de Sepetiba – RJ

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2007
Autor(a) principal: Villena, Hélio Heringer
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade do Estado do Rio de Janeiro
Centro de Tecnologia e Ciências::Faculdade de Geologia
Brasil
UERJ
Programa de Pós-Graduação em Geociências
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.bdtd.uerj.br/handle/1/20020
Resumo: O presente estudo buscou a caracterização da evolução sedimentar do cone de deposição do Rio Guandu, localizado na Baía de Sepetiba – RJ, frente às variações do nível do mar no Holoceno. Com base em dados geológicos e geofísicos, foi possível identificar as variações locais de nível de mar, com possível componente neotectônica aproximando os resultados à Curva de Variação do Nível do Mar definida por Suguio (2005). Foram identificados três momentos na evolução do cone e traçados três diferentes cenários evolutivos para a baía e para o cone de sedimentação. Inicialmente, em nível de mar abaixo do atual (-11m), a baía era menor em área, tinha sua abertura voltada para o quadrante Sul e, portanto, mais sujeita à ação das ondas oceânicas de tempestade, com o cone depositando-se em frente à Ilha da Madeira, com sedimentos mais arenosos, e dominado por ondas. Posteriormente, em nível de mar mais alto (+5m), forma-se uma ampla baía, com grande abertura ao oceano voltada para sudoeste e, conseqüentemente, ainda sujeita à ação de ondas mais fortes. O cone de deposição foi deslocado para uma posição onde hoje temos a planície sedimentar de Sepetiba, ocupada atualmente pelo município de Itaguaí e o bairro de Santa Cruz – Rio de Janeiro. Por associação a outro delta identificado para este período na região, tinha-se um delta mais arenoso que o atual e dominado por ondas. Por fim, com nível do mar atual, temos uma baía fechada e abrigada, bem protegida da ação das ondas oceânicas na sua porção leste, formando-se um delta dominado pelo rio (bay head delta), com sedimentação grossa restrita à sua desembocadura e cone de sedimentos lamosos depositados pela decantação da pluma de sedimentos finos.